Todos dias 150 espécies extinguem-se em todo o mundo. É a maior perda desde o desaparecimento dos dinossauros

Todos os dias, extinguem-se cerca de 150 espécies em todo o mundo, o que representa a maior perda biológica desde a extinção dos dinossauros, uma realidade que alerta para a qualidade dos ecossistemas e saúde de variadas espécies.

A origem deste fenómeno relaciona-se com as alterações climáticas, a maior ameaça ambiental do século XXI, que não só simboliza a perda da biodiversidade como é um risco para a nossa sobrevivência e bem-estar.

Em 2007, o Dia Internacional da Biodiversidade chamou a atenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para a influência do homem sobre a terra, assim como para com todos os seres que a habitam. Desde então que a organização se concentra na extinção das espécies devido à ação humana.

“As alterações climáticas e a perda de biodiversidade são duas faces da mesma moeda”, explicou o secretário executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade, Biológica Ahmed Djoghlaf, ao apresentar um relatório de peritos do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas. De acordo com esse estudo, citado pelo jornal espanhol ABC, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera do planeta está a um nível que não era visto há 650 mil anos.

O que podemos fazer para combater este número?

Para proteger a biodiversidade do planeta é necessário alterar muitos aspetos do nosso dia a dia como, por exemplo, a criação de mais jardins urbanos, que não só ajudam a tornar espaços degradados ou inutilizados em locais mais naturais como promovem a agricultura ecológica e criam espaços verdes, gerando assim habitats para a flora e fauna e contribuindo para amenizar o aumento da temperatura nas cidades provocado pelo asfalto e edifícios.

Plantar mais árvores nos locais urbanos é também outra medida que pode ser adotada para ajudar a recuperar a biodiversidade e restaurar ecossistemas. Outras ações que podem reverter estes números relacionam-se com não perturbar espécies que residem nas cidades, como tocar em ninhos e certos animais que vivem em parques, jardins ou até no campo; não levar animais ou plantas de áreas naturais para casa; comprar mobiliário ou produtos com madeira de plantações sustentáveis; evitar o uso de pesticidas; não comprar espécies exóticas ou abandonar animais e evitar ou minimizar o impacto na natureza como não deitar lixo ou fazer incêndios.

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