Tiroteio nos EUA leva a quebra no Twitter e Facebook

Donald Trump pediu às autoridades federais para trabalharem com o Twitter e o Facebook no sentido de tentar identificar pessoas cujas publicações nas redes sociais pudessem indicar a possibilidade de levarem a cabo um assassinato em massa. Apesar de não ter sido imposta nenhuma regulação específica, o governo dos Estados Unidos da América tem feito cada vez mais pressão para companhias como estas controlarem melhor o que os seus utilizadores publicam online.

Os tiroteios do passado fim-de-semana vieram intensificar esta sensação de escrutínio, levando o presidente dos Estados Unidos a reforçar a necessidade de colaboração entre governo e redes sociais. Segundo indica a Bloomberg, o responsável pela morte de 20 pessoas no centro comercial de El Paso tinha publicado conteúdos anti-imigração antes do ataque.

A mesma agência noticiosa indica que, na sequência dos tiroteios e das declarações de Donald Trump, tanto o Twitter como o Facebook viram o valor das suas acções cair. No caso do Twitter, as acções recuaram 6,3%. O Facebook, por seu turno, registou uma quebra de 4%.

Também as acções referentes a videojogos caíram depois de Donald Trump ter acusado esta forma de entretenimento de causar de violência.






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