The Body Shop acredita que banir o plástico não é solução

Na Índia, há mulheres que fazem da recolha de plástico vida, plástico que depois pode ser reciclado e transformado em novos produtos. A The Body Shop sabe disso e compromete-se a apoiar o trabalho destas mulheres ao lançar o projecto de Comércio com Comunidades de Plástico Reciclado, em parceria com a Plastics for Change.

Segundo a marca, banir o plástico não é solução: “Se for usado com responsabilidade e se lhe for dado o devido valor, o plástico pode ser sustentável”, assegura a The Body Shop, em comunicado. A estratégia passa por enfrentar a crise do plástico de forma diferente, apostando na reciclagem e garantia de condições justas para quem recolhe o lixo.

Dados divulgados pela The Body Shop indicam que, em todo o mundo, mais de três mil milhões de pessoas vivem sem acesso a uma recolha organizada de resíduos, o que resulta numa economia paralela de recolha de lixo. Diz a marca que o factor humano nesta crise raramente é falado.

“Algumas das pessoas mais marginalizadas do mundo apanham lixo para depois tentar vendê-lo para ganhar a vida. Estes recolhedores, muitos deles mulheres, vivem frequentemente abaixo do limiar da pobreza e trabalham em condições terríveis, sendo desprezadas pela sociedade. Apesar disso, desempenham um papel crucial ao impedir que o plástico acabe nos rios e nos oceanos”, sublinha a insígnia.

No âmbito da parceria com a Plastics for Change, a The Body Shop planeia usar plástico reciclado do Comércio com Comunidades nas garrafas de 250ml de champôs e condicionadores, começando desde já por um dos best sellers – o champô de karité. Durante este ano, a The Body Shop prevê comprar 250 toneladas de plástico reciclado para este fim. No futuro, todas as garrafas serão feitas a partir de 100% plástico reciclado (excluindo as tampas).






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