“Tem um currículo que fala por si”: ministra elogia escolha do médico António Gandra d’Almeida como o novo diretor executivo do SNS

Ana Paula Martins, ministra da Saúde, elogiou hoje a escolha do Governo para a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. “Tem um currículo que fala por si. É um médico militar, um homem muito habituado à organização e operação no terreno de emergência médica. Um homem que esteve em missões internacionais em condições muitas vezes adversas”, começou por referir, esta manhã, a ministra, durante uma visita ao Centro de Saúde Algueirão Mem-Martins.

“Tem a capacidade de agregar não só uma equipa que será apresentada muito brevemente, de várias origens, mas também tem uma visão – tivemos oportunidade e conversar sobre isso, naturalmente – para o SNS realmente cumpra os estatutos definidos para a Direção-Executiva, que no fundo é garantir uma articulação e potenciar a capacidade do SNS e das suas unidades de saúde em trabalharem em rede. É uma das maiores virtudes deste currículo”, indica.

“Esta mesma equipa é interessante, com várias valência e com bastante experiência. Pode dar uma resposta operacional muito ligada ao terreno para ajudar os profissionais a terem os instrumentos necessários”, aponta Ana Paula Martins.

Recorde-se que o Ministério da Saúde anunciou hoje que escolheu o médico António Gandra d’Almeida para substituir Fernando Araújo como diretor executivo do SNS e adiantou que o tenente-coronel tem uma vasta experiência em emergência médica.

Em comunicado, o ministério indica que o novo responsável foi diretor da delegação regional norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), é comandante do Agrupamento Sanitário, desempenha atividade assistencial hospitalar e pré-hospitalar e que nas Forças Armadas acumulou funções de chefia e de coordenação.

O ministério tutelado por Ana Paula Martins referiu também que recebeu na terça-feira o relatório de atividades da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE – SNS) “que será, agora, objeto de análise pelo Ministério da Saúde”.

Fernando Araújo tinha ido na terça-feira ao Ministério da Saúde e hoje é ouvido no parlamento para explicar as razões de se ter demitido em abril.

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