Taxa de inflação homóloga aumenta para 1,2% em maio
O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou esta segunda-feira que a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 1,2% em maio deste ano, uma taxa 0,6% superior à registada no mês anterior.
No mesmo comunicado do INE, é referido que o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,6% (0,1% em abril).
A variação mensal do IPC foi de 0,2% (0,4% no mês precedente e -0,4% em maio de 2020), sendo que a variação média dos últimos doze meses foi 0,2% (0,1% em abril).
De acordo com o INE, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 0,5%, taxa superior em 0,6% à do mês anterior e inferior em 1,5% ao valor avançado pelo Eurostat para a zona Euro (em abril de 2021, esta diferença foi de 1,7%).
“O agregado relativo aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de 9,9% (8,1% no mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de -0,1% (-1,1% em abril)”, é referido na mesma nota, sendo que, “por classes de despesa e face ao mês precedente, são de destacar os aumentos das taxas de variação homóloga das classes dos Transportes, dos Bens alimentares e bebidas não alcoólicas e do Lazer, recreação e cultura, com variações de 5,6%, 0,5% e 0,8%, respetivamente (3,4%, -0,8% e -0,3% no mês anterior)”.
O boletim faz referência, em sentido oposto, à diminuição da taxa de variação homóloga da classe dos “restaurantes e hotéis”, com uma variação de -4,1% ( -3,2% no mês anterior).
“Nas classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC destacam-se os ‘transportes’, enquanto nas classes com contribuições negativas sobressai a dos ‘restaurantes e hotéis’”, explica o INE.