Sustentabilidade sobre rodas: Bolt Portugal propõe micromobilidade com preços competitivos
Nuno Inácio assumiu recentemente o cargo de country-manager de ride-hailing da Bolt Portugal, abraçando a missão da empresa de proporcionar serviços de qualidade baseados numa visão sustentável aos utilizadores da plataforma.
Numa entrevista concedida à ‘Executive Digest’, o novo quadro da empresa estoniana traçou as perspetivas de crescimento e a aposta em soluções sustentáveis da Bolt, bem como o futuro do transporte integrado.
Antes de se juntar à Bolt, Nuno Inácio integrou a equipa da Lime, tendo estado à frente do lançamento do serviço de trotinetes elétricas em Portugal: “Espero que a minha experiência na área da mobilidade venha ajudar a encontrar novas soluções que continuem a ir ao encontro das necessidades e expectativas de todos os nossos utilizadores e parceiros”, comentou.
O futuro da sustentabilidade é indubitavelmente um dos focos do grupo, como a própria Bolt deixa vincado na sua linha de comunicação.
Nas palavras de Nuno Inácio, apesar de ainda levantar várias questões, os primeiros passos para a criação de soluções mais sustentáveis já foram dados.
“É cada vez mais importante a possibilidade de deslocação de forma rápida, segura e sustentável, sendo os serviços de ride-hailing implementados em Portugal, assim como a expansão dos serviços de micromobilidade, prova disso mesmo”, explicou, defendendo que a mobilidade do futuro irá passar pela integração das várias soluções – carros, bicicletas, trotinetes ou transportes públicos – numa única plataforma.
Contudo, Nuno Inácio alude a um cenário ainda distante da realidade que conhecemos, que carece de infraestruturas adequadas para a integração destas várias soluções, no caso das trotinetes e bicicletas elétricas, através da criação de mais ciclovias e, quanto aos carros elétricos, com a aposta numa rede de carregamento mais abrangente.
Quanto à aposta do grupo no segmento das trotinetes, Nuno Inácio mostra-se satisfeito com a receção que Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Barcelos e Setúbal tiveram à solução de mobilidade, dedicando algumas palavras ao projeto do Passe Navegante, em Lisboa, pela forma como foi pioneiro, e ao parceria feita com os Transportes Metropolitanos de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa.
“Muitas Câmaras Municipais na Europa e mesmo em Portugal têm estado interessadas em ver as possibilidades de replicar este modelo nas suas cidades. A integração de todos os operadores privados com o transporte público foi reconhecida como o caminho a seguir para um serviço de transporte mais integrado, onde os serviços de micromobilidade podem tornar-se um complemento ao serviço de transporte tradicional”, comentou, deixando claro que a empresa está confiante de que esta integração possa vir a ser replicada em muitos locais do país e que já está a trabalhar nesse sentido.
Assente na estratégia de expansão e disponibilidade do serviço em todo o território português, atualmente já é possível viajar de Bolt (ride-hailing) em qualquer zona do país, com a empresa fundada na Estónia a assegurar o preço mais competitivo para o utilizador, assim como o maior lucro para o parceiro, refere Nuno Inácio.
“Consideramos fundamental continuar a disponibilizar os serviços de Bolt Food e micromobilidade para além das grandes cidades, como é o caso do interior do país. O feedback desta expansão tem sido muito positivo e nesse sentido, monitoramos e avaliamos constantemente as oportunidades de crescimento dentro dos diferentes mercados”, continuou, mencionando que o grupo definiu objetivos ambiciosos para a expansão da marca no próximo ano.