Sondagem: PSD ultrapassa PS nas intenções de voto, mas mantém-se empate técnico

Se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD reuniria maior percentagem de votos, à frente do PS, mas a margem de vitória seria mínima.

É o que revela a mais recente sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios: Os sociais-democratas sobem 1,1 pontos percentuais face a setembro, para 25,7% das intenções de voto, enquanto o PS está em queda, de 0,6 pontos percentuais, sendo a preferência para 25,2% dos inquiridos. Ou seja, mantém-se um cenário de empate técnico, já que a diferença entre os dois partidos é apenas de 0,5 pontos percentuais.

É a segunda vez este ano que o PSD ultrapassa o PS no mesmo barómetro, depois de cinco meses no encalce dos socialistas.

Olhando aos restantes partidos, o Chega mantém-se como terceira força política na sondagem, subindo 0,7 pontos percentuais para os 11,5%, seguido da Iniciativa Liberal (sobe 0,3 pontos percentuais para 8,3%). Bloco de Esquerda e CDU ocupam a quarta e quinta posição nas preferências dos portugueses, com 6,7% e 4,1% das intenções de voto, respetivamente.

O PAN é outra das grandes surpresas na sondagem, dando um salto dos 1,8% para 3,2% num mês. Já o CDS deixa de estar no último lugar da lista, subindo de 0,7% das intenções de voto para 1,6%, ultrapassando o Livre de Rui Tavares, que cai duas posições na tabela de preferências e alcança apenas 1,4%.

Já olhando a líderes partidários e principais figuras e instituições do Estado, a avaliação dos portugueses, na mesma sondagem, revela que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa estão menos populares face a setembro: O Presidente atinge uma avaliação de 3,0 (de 0 a 5), caindo 0,2 pontos, enquanto o primeiro-ministro reduz 0,1 pontos para 2,4.

O Governo atinge uma avaliação de 2,3 pontos (menos 0,2) enquanto a Assembleia da República chega aos 2,7 pontos (menos 0,2).

Entre membros do Governo, a proposta do Executivo para o Orçamento do Estado parece mesmo ter contribuído para uma descida na avaliação que os portugueses fazem: Fernando Medina, ministro das Finanças, tem avaliação negativa para 11,6% dos inquiridos (mais 3,8 pontos percentuais face a setembro), mas continua a ser João Galamba, titular da pasta das Infraestruturas, a ser o mias ‘chumbado’ pelos portugueses: 15,1% dos inquiridos dão-lhe avaliação negativa.

Quanto a líderes partidários, surgem no topo Rui Rocha (IL), Mariana Mortágua (BE) e Rui Tavares (Livre), todos com uma avaliação de 2,8 pontos (de 0 a 5).

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