Sondagem: PS reforça primeiro lugar e Chega não pára de crescer

Se as eleições fossem hoje, o PS ficaria em primeiro lugar (32,9%) com seis pontos de vantagem sobre o PSD (26,7%). Os socialistas conseguem a melhor percentagem do ano, de um total de cinco sondagens da Aximage para o JN, DN e TSF.

Esta sondagem –  que decorreu entre 18 e 23 de novembro – mostra os socialistas mais fortes, quando se compara com a sondagem de outubro (subiram quatro pontos); mas bastante mais frágeis do que nas legislativas de 2022 (têm agora menos nove pontos).

O Chega é o único dos “pequenos” partidos que sobe face à sondagem de outubro e é o partido que mais cresce relativamente às legislativas de 2022: seriam mais nove pontos percentuais (16,2%) e um grupo parlamentar que rondaria as três dezenas de deputados.

Já o Bloco de esquerda desce para 6,9%, mas mantém-se acima dos liberais (5%), que estão em quinto, perdendo cerca de dois pontos em relação ao mês passado.

A CDU com 3,2% também está em perda e o mesmo acontece ao PAN (2,9%) e ao Livre (2%) que perdem gás em relação aos resultados de outubro. O CDS recolhe 1,5% de intenções de voto.

Se estes resultados se replicassem nas urnas, a maioria parlamentar estaria à Direita (os diferentes partidos desse bloco somam 49 pontos), mas só com as intenções de voto do Chega, sem eles, PSD, IL e CDS somam 33,2% contra os 47,9% do outro bloco que inclui PS, BE, PCP; PAN e Livre.

Mas há mais indicadores nesta sondagem que consolidam a sensação de incerteza quanto a uma solução de governo: é que apesar de a grande maioria dos inquiridos (71%) garantir que decide o voto “muito antes da eleição”, cerca de um quarto (23%) afirma que só tomará uma decisão definitiva “mais em cima” do dia do voto e 6% não sabe ou não responde.

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