Sondagem: Costa ultrapassa Guterres e já é o preferido dos portugueses para Presidente da República

Se as eleições presidenciais fossem hoje, seria António Costa o potencial vencedor (caso fosse um dos candidatos, algo que afastou, para já), ultrapassando António Guterres nas preferências dos portugueses, revela a mais recente sondagem da IPESPE Duplimétrica para a CNN Portugal.

De acordo com a sondagem, 17% dos inquiridos consideram António Costa como o melhor sucessor de Marcelo Rebelo de Sousa, com uma margem de 4 pontos percentuais à frente de António Guterres, que obtém 13% das preferências e surge como o segundo candidato mais popular. Costa é particularmente favorecido entre o eleitorado do PS, refletindo a sua forte base de apoio dentro do partido.

Por seu lado, Passos Coelho, que já recebeu o apoio declarado de André Ventura, líder do Chega, aparece em igualdade percentual com António Guterres, ambos com 13% das intenções de voto. Este apoio poderá ser determinante para captar o eleitorado de direita e consolidar a sua posição nas próximas eleições, depois das europeias.

Na disputa pelo quarto e quinto lugares, encontramos Gouveia e Melo, que conta com a preferência de 10% dos portugueses, e Marques Mendes, com 7%. É relevante notar que Marques Mendes é o único candidato até agora a assumir publicamente o seu interesse em suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, embora isso não se traduza numa posição de liderança nas intenções de voto.

Os candidatos que aparecem na cauda da sondagem incluem Paulo Portas, Durão Barroso, André Ventura e Mário Centeno, cada um com 5% das intenções de voto. Estes resultados refletem uma dispersão das preferências entre vários nomes conhecidos, mas sem um apoio avassalador.

Os resultados desta sondagem revelam um cenário competitivo e indicam as preferências e divisões dentro do eleitorado português. A vantagem de António Costa pode ser atribuída à sua visibilidade e ao legado como primeiro-ministro, enquanto a paridade entre Guterres e Passos Coelho sugere uma divisão clara entre os eleitores de centro-esquerda e de direita.

Marques Mendes, apesar de ser o único a declarar abertamente a sua candidatura, enfrenta um desafio significativo para aumentar a sua popularidade. Por outro lado, o apoio do Chega a Passos Coelho demonstra a estratégia de aliança da direita para as próximas eleições.

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