SNS atrai apenas metade dos médicos recém-especialistas: números são críticos em medicina geral e familiar

Este ano, foram contratados, pelas unidades locais de saúde (ULS), que integram hospitais e centros de saúde, e os institutos de oncologia, 722 médicos recém-especialistas, 53% dos 1.374 médicos que terminaram o internato de especialidade na primeira época de 2024, que decorre em abril/maio. De acordo com o ‘Jornal de Notícias’, os números são críticos na medicina geral e familiar, embora ainda haja 139 concursos a decorrer, de acordo com dados da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).

Recorde-se que o Governo de Luís Montenegro mudou as regras de contratação em junho, acabando com os concursos centralizados e permitindo que cada unidade de saúde realize os seus concursos, num total de 2.200 vagas autorizadas.

No entanto, segundo a DE-SNS, foram contratados até ao momento 199 recém-especialistas de medicina geral e familiar, 508 de especialidades hospitalares e 15 de saúde pública: ou seja, 46% dos médicos de família recém-formados, 55% dos médicos de especialidades hospitalares e 52% dos de saúde pública.

“Este ano, a abertura dos procedimentos é da competência dos órgãos máximos de gestão dos estabelecimentos e serviços de saúde. Isto significa que cada ULS e IPO lança o seu próprio concurso e, por essa, razão, os timings não são os mesmos”, indicou a DE-SNS, salientando que “ainda existem concursos a decorrer, pelo que serão contratados mais médicos recém-especialistas nos próximos tempos”.






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