Sistemas de comunicações da rede SIRESP vão ser reforçados durante JMJ
Os sistemas de comunicação do SIRESP vão ser reforçados durante a Jornada Mundial da Juventude para responder “ao acréscimo considerável do número de utilizadores da rede”, anunciou hoje a empresa que gere a rede.
Em comunicado, empresa pública Siresp S.A., que comanda e coordena a rede de comunicações de emergência e segurança do Estado, avança que, entre os dias 1 e 6 de agosto, “sem prejuízo do apoio a outras atividades correntes, será assegurado o reforço e resiliência das comunicações” entre as diferentes entidades ligadas à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
A empresa que gere a rede sublinha ainda que “a capacitação da comunidade de utilizadores” se concretizou através da realização de exercícios e da formação de operacionais, “habilitando-os a utilizar a rede de uma forma mais eficiente e eficaz”, além de terem sido disponibilizados equipamentos, aplicações e procedimentos adicionais para os postos de comando e centros de controlo.
“É, e será sempre durante a JMJ23, foco prioritário da Siresp S.A. prestar auxílio às várias entidades na operacionalização dinâmica dos seus sistemas de comunicações, bem como no reforço das regras de exploração da rede SIRESP, de forma a facilitar o cumprimento da sua missão”, concluiu a empresa.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da JMJ, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
A edição deste ano da JMJ conta com a presença do Papa Francisco, que estará em Portugal entre 2 e 6 de agosto.
Para esse efeito, a empresa que gere o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) indica que foi elaborado um plano de comunicações para responder “ao acréscimo considerável do número de utilizadores da rede SIRESP, que se prevê que venham a operar nas áreas afetas à realização do maior evento alguma vez realizado em Portugal”.
“Atendendo à natureza crítica deste evento, a Siresp S.A. identificou um conjunto alargado de iniciativas para responder às necessidades de apoio de comunicações associadas ao empenhamento operacional das forças e serviços de segurança e emergência durante a JMJ”, precisa a empresa.
Citado no comunicado, o presidente do Conselho de Administração da Siresp S.A., Paulo Viegas Nunes, refere que, “para que todas as entidades envolvidas possam, durante este período, reforçar a sua estrutura de comunicação, a Siresp S.A. disponibilizou meios e procurou criar condições operacionais que garantam o aumento da capacidade de rede e da resiliência das suas comunicações”.
Entre as várias ações desenvolvidas, a Siresp S.A. procurou “garantir a fiabilidade e disponibilidade do sistema de comunicações com a criação de canais e redes de comunicações alternativas, aumentou a cobertura da rede no terreno com o aumento da capacidade de estações base e móveis”.
Segundo a empresa pública, foi ainda realizada uma “análise extensiva dos diagramas de propagação da rede nas áreas em que decorre a JMJ, de modo a identificar possíveis zonas brancas, tendo sido desenvolvido um plano para as mitigar”.
A Siresp S.A. dá também conta de que se aumentou “a resiliência da rede através da instalação de componentes adicionais e o pré-posicionamento de meios”.