Shots, tuk-tuks e “gracias”: as dicas de um youtuber aos turistas para evitar armadilhas em Lisboa

Não é segredo para ninguém que Lisboa está na moda no que diz respeito ao turismo: todos os meses, milhares de turistas rendem-se aos encantos das suas sete colinas, dos seus bairros históricos, da gastronomia e do bom tempo. No entanto, há ‘armadilhas’ a evitar, segundo alertou um expatriado americano que vive em Portugal.

Dave, que conta com canal de YouTube (‘Dave in Portugal’) com quase 75 mil seguidores, tem partilhado as suas experiências por terras lusas e deixa um conselho: Baixa e Bairro Alto são as maiores ‘armadilhas’ para quem visita a capital.

De acordo com o youtuber, nestes dois locais é necessário ter cuidado com os shots grátis e com certos restaurantes – recomenda ainda que se fuja dos tuk-tuks e esquecer o “gracias”.

“Se não quiser ser enganado”, eis o que não fazer em Lisboa.

Há estabelecimentos que são “autênticas armadilhas para turistas e que o vão enganar”. A maioria destas “armadilhas” não são propriedade de portugueses e ficam na Baixa. A cozinha? “Absolutamente terrível.” Muitos cobram “três ou quatro vezes” mais aos turistas do que num restaurante tradicional.

Outro problema que aponta são as tapas: de acordo com Dave, os petiscos, entradas ou, como se diz em Espanha, os “pintxos”, à mesa enquanto se bebe um refresco ou se espera pela refeição, está a tornar-se uma tática dos estabelecimentos para ‘carregar’ a conta. “É fácil pensar que são gratuitos. No Norte de Espanha, são grátis.”

Um dos maiores conselhos de Dave para os turistas é que não fiquem “presos” ao centro da vida noturna lisboeta que é o Bairro Alto. “Um pouco duvidoso e louco”, que também “aldraba” os turistas. Os shots, muitas vezes oferecidos, são quase sempre apenas líquidos diluídos: “Não valem a pena”, garante. “Há muitos bares que oferecem um shot se entrarmos. Mas aviso já: o shot é barato e terrível, eles só estão a tentar que entremos no bar e compremos uma data de bebidas.”

Outra dica é fugir dos tuk-tuks. “São um roubo”, garante, salientando que o elétrico 28, no Martim Moniz, é para evitar a todo o custo. “É muita gente e demoram-se horas para entrar, recomendo entrar noutra paragem como Campo de Ourique, na outra direção, está mais vazio”, indica Dave, alertando também para os carteiristas.

O elevador de Santa Justa é um “mega esquema”: “Para quê pagar 5 euros quando se pode andar à volta e ir à torre de graça?”, salienta. Por último, e não menos importante, falar espanhol é ‘proibido’. “Vais parecer um idiota se disseres ‘gracias’ a alguém em Portugal. Mais vale falar em inglês.”

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