Shell vê lucros duplicar para cerca de 9,5 mil milhões de euros
A petrolífera Shell anunciou esta quinta-feira que registou, no terceiro trimestre de 2022, um lucro de 9,5 mil milhões de dólares (cerca de 9,47 mil milhões de euros, ao câmbio atual), uma queda face aos 11,472 mil milhões de dólares (cerca de 11,443 mil milhões de euros, ao câmbio atual), mas um aumento face ao valor de 4,130 mil milhões de euros (cerca de 4,129 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
A empresa justifica a redução face ao segundo trimestre deste ano com um “desempenho robusto num panorama económico turbulento com preços de crude mais reduzidos e os preços dos combustíveis mais elevados”.
Em termos de EBITDA, o terceiro trimestre registou um valor de 21,5 mil milhões de dólares (cerca de 21,44 mil milhões de euros, ao câmbio atual). No trimestre passado, o indicador foi de 23,150 mil milhões de dólares (cerca de 23,093 mil milhões de euros, ao câmbio atual) e no terceiro trimestre de 2021 ficou nos 13,460 mil milhões de dólares (cerca de 13,426 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
O CEO Ben van Beurden disse, em comunicado, que a Shell está “a apresentar resultados robustos num momento de volatilidade contínua nos mercados globais de energia. Continuamos a reforçar a carteira da Shell através de investimento disciplinado e a transformar a empresa para um futuro com baixo teor de carbono. Ao mesmo tempo, estamos a trabalhar em estreita colaboração com governos e clientes para satisfazer as suas necessidades energéticas a curto e longo prazo”.
O responsável acrescentou ainda que a empresa anunciou “um novo programa de recompra de acções que resulta em mais 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,990 mil milhões de euros, ao câmbio atual) em distribuições, que esperamos completar com o nosso anúncio de resultados do 4º trimestre de 2022. Além disso, planeamos aumentar o dividendo por acção (DPS) para o quarto trimestre, que será pago em março de 2023, num valor esperado de 15%, sujeito à aprovação do Conselho de Administração”.
Recorde-se que, em setembro, a Shell anunciou que que Ben van Beurden iria abandonar o cargo de Chief Executive Officer (CEO) no final de 2022, e que o seu sucessor seria Wael Sawan.
“A nomeação de Wael entra em vigor a 1 de Janeiro de 2023, altura em que também fará parte do Conselho de Administração da Shell. Ben van Beurden continuará a trabalhar como conselheiro do Conselho de Administração até 30 de Junho de 2023, e depois disso abandonará o grupo”, pode ler-se no comunicado divulgado pela empresa.