Coisas que não deve ter em casa: 20 itens para eliminar já

O mês de setembro marca o início de uma nova etapa para muitas pessoas, com o fim das férias de verão e o regresso ao trabalho, às aulas e à rotina diária. Muitas pessoas estabelecem novos objetivos que pretendem alcançar, para melhorar as suas vidas, seja regressar ao ginásio, ser mais independente ou até ter uma casa mais arrumada.

Amaia Elias, designer de interiores e consultora oficial da escritora Marie Kondo, explica ao ‘ABC’ que é importante preparar a casa, com uma limpeza profunda, antes de se iniciar uma nova etapa, para que seja mais fácil adquirir novos hábitos e o estilo de vida desejado. “Temos de definir os objetivos e ter clareza sobre como queremos viver e quais os hábitos queremos adquirir.”

De acordo com a designer de interiores, ter os objetivos bem definidos será necessário para ter “a força necessária para pôr a casa em ordem”, e deverá começar por deitar fora ou doar todas aquelas coisas desnecessárias que guardamos, e que nos enchem os armários e as gavetas. “Como diz Marie Kondo, a chave é imaginar o estilo de vida ideal. Tudo isso nos ajudará a garantir que o início do novo percurso seja ordenado”, afirma a especialista.

Depois de saber como queremos organizar os nossos armários e móveis, por exemplo, é altura de deitar mãos ao trabalho.

Amaia Elias afirma que, na limpeza da casa, o mais difícil é livrar-se de coisas que não são mais necessárias, e dá algumas dicas sobre como saber de quais objetos se pode despedir.

A entrada

A mesa que está colocada na entrada de muitas casas, que tem como propósito ser o local onde deixamos as chaves e a carteira, acaba por ficar cheia de cartas, papéis desnecessários, folhetos publicitários e bilhetes de viagens que já não servem para nada. Se essa mesa tiver gavetas, será ainda maior o espaço ocupado por ‘tralha’.

Assim, o primeiro passo é deitar fora tudo o que já não tenha utilidade e organizar o que realmente faz falta.

A especialista em design aponta que colocar um cesto para papéis à entrada de casa será uma boa forma de evitar a acumulação de papéis e circulares que não sejam importantes sobre a mesa.

A cozinha

A cozinha pode ser outro local onde a desarrumação mais se faz sentir. Assim, organizar a despensa, pois “este pode ser o momento perfeito para organizar a despensa e aproveitar o objetivo de ter um estilo de vida mais saudável”, diz a designer.

Quanto aos utensílios, avisa que também eles têm um ‘prazo de validade’ e que precisam de ser substituídos quando é tempo, para não ganharem cheiros ou deformações.

O quarto

O foco da vivência de muitos. Esta divisão deve ser um local de descanso e tranquilidade, pelo que a sua desarrumação poderá ser uma fonte de ansiedade e distração.

Nos armários, deve perceber-se quais as roupas que podem ser doadas e as que, devido ao mau estado de conservação, devem ser deitados fora ou, se possível, reciclados.

Muitas vezes, debaixo da cama acumulam-se objetos que vão ficando perdidos da nossa memória, pelo que convém perceber o que poderá lá estar e fazer uma limpeza do que está a mais e arrumar o que está fora do sítio.

A casa de banho

Embora possa não parecer, acumulam-se centenas de produtos na casa de banho, que só servem para criar confusão, sendo que alguns, os que estão mais escondidos, podem até ter passado do prazo de validade, como é o caso de produtos cosméticos.

O conselho da especialista é simples: deixar apenas o essencial.

A sala de estar

A melhor forma de manter a sua sala em ordem é ter o mínimo de coisas possível, o essencial. “O que mais se acumula na sala geralmente são os aparelhos eletrónicos”, diz a designer, pelo que “é melhor retirar todos os carregadores que já não são compatíveis, os fones de má qualidade ou que já não funcionam, os cabos que se acumulam há anos e cuja função já nem recordamos”.

Além destas principais divisões, saiba quais os objetos concretos que pode deitar fora ou doar a outras pessoas que lhes deem uma melhor utilização, ou até reciclar.

  1. Todas os sacos de plástico que guardamos na cozinha.
  2. Livros antigos que nunca lemos.
  3. Papel de embrulho usado.
  4. Telemóveis e aparelhos eletrónicos que já não usamos ou que estão danificados.
  5. Revistas acumuladas ao longo de anos.
  6. Calendários de anos passados.
  7. Agendas que já têm utilidade.
  8. Manuais de instruções que já não são precisos.
  9. Sapatos e roupas que já não são usados ou que já não servem.
  10. Meias sem par.
  11. Assessórios, como joias e afins, que já não usamos.
  12. Filmes em formato VHS ou DVD que perderam palco para o online.
  13. Decorações de Natal antigas.
  14. Cartões de visita que fomos acumulando ao longo dos anos.
  15. Toalhas de banho que não têm uso.
  16. Materiais de escritório que nunca usamos.
  17. Jogos de tabuleiro incompletos.
  18. Listas telefónicas que já ninguém usa.
  19. Óculos de sol sem utilidade.
  20. Plantas artificiais de má qualidade.
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