Sete feridos em (mais um) caso de turbulência em avião da Boeing. Voo aterrou de emergência nos EUA
Sete pessoas ficaram feridas na sequência de uma turbulência severa que atingiu um voo da United Airlines, forçando uma aterragem de emergência em Memphis, nos Estados Unidos. O incidente ocorreu na passada quarta-feira, quando o Boeing 737 da companhia aérea realizava a rota entre Cancún, no México, e Chicago, nos Estados Unidos.
De acordo com a United Airlines, o voo 1196 enfrentou a turbulência enquanto sobrevoava o estado do Luisiana. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) confirmou que o fenómeno meteorológico afetou a aeronave naquele momento, levando o piloto a tomar a decisão de desviar o voo para o Aeroporto Internacional de Memphis como medida de precaução.
A bordo do avião estavam 179 pessoas, incluindo sete membros da tripulação. Após o incidente, a companhia aérea comunicou que os passageiros foram assistidos por paramédicos à chegada a Memphis. Pelo menos um dos passageiros foi transportado para o hospital, enquanto os restantes seis feridos recusaram tratamento médico. A extensão dos ferimentos da pessoa hospitalizada não foi divulgada pelas autoridades.
Após a breve paragem em Memphis, o voo retomou a sua rota para o Aeroporto Internacional de O’Hare, em Chicago, chegando ao destino com um atraso de cerca de duas horas, segundo o site de monitorização de voos FlightAware. A United Airlines emitiu um comunicado em que lamentou o sucedido, sublinhando que a turbulência ocorreu enquanto o sinal de cinto de segurança estava ativo, o que pode ter ajudado a minimizar a gravidade dos ferimentos.
Este incidente é o mais recente de uma série de ocorrências envolvendo turbulência em voos comerciais. No mês passado, 30 passageiros ficaram feridos num voo da Air Europa entre Madrid e o Uruguai devido a fortes turbulências. Além disso, na semana passada, dois membros da tripulação de um voo da EasyJet de Corfu, na Grécia, para Londres, também sofreram ferimentos num episódio semelhante.
Estes eventos, embora raros, têm-se tornado uma preocupação crescente. Um estudo da Universidade de Reading indicou que a incidência de turbulência severa aumentou 55% nas últimas quatro décadas, um fenómeno que os cientistas associam às alterações climáticas. A turbulência é considerada pela FAA como a principal causa de ferimentos em tripulantes e passageiros em acidentes não fatais.
A FAA informou que está a investigar o incidente ocorrido com o voo da United Airlines para determinar as circunstâncias que levaram à turbulência e assegurar que todas as medidas de segurança foram devidamente seguidas.