Sete em cada 10 retalhistas reconhecem importância de implementar experiências digitais

Sete em cada dez retalhistas estão conscientes da importância de implementar experiências digitais nos seus negócios, sublinha a Adyen no recente relatório “Retalho 2021 – A Metamorfose do Retalho”, que envolve dados recolhidos junto de 102 retalhistas e de mais de mil consumidores em Portugal.

De acordo com o estudo, 36% dos retalhistas têm uma estratégia formal e ativa de digitalização, dos quais somente 10% têm canais físicos e online diferentes e não pretende uni-los.

Numa nota enviada à imprensa sobre o estudo, é referido ainda que 75% dos inquiridos revelam reconhecer a importância de oferecer todas as opções de pagamentos que os seus consumidores pretendam utilizar.

 

Digitalização do dinheiro

O estudo revela que 44% dos consumidores em Portugal tinham por hábito pagar as suas compras em numerário, uma tendência que se alterou com a eclosão da pandemia; 25% dos inquiridos indica ainda que já não utiliza cartões físicos, dando preferência a dispositivos móveis ou carteiras digitais como Apple Pay ou Google Pay.

“Com este estudo, podemos aferir que 87% dos portugueses inquiridos preferem pagar com cartão em vez de dinheiro. Isto não quer dizer que os consumidores tenham ficado menos exigentes, antes pelo contrário. 34% admitem que se preocupam mais agora em não esperar em longas filas e 41% indica que faz desvios para ir a lojas que não têm filas (ou onde sabem que a conclusão da compra será facilitada)”, é referido no documento.

Nesse sentido, os retalhistas terão de apostar em novos modelos de negócio e especialmente a sua estrutura para satisfazer as exigências dos consumidores.

 

O comércio unificado lidera o caminho da digitalização para os retalhistas

O relatório aponta que 36% dos retalhistas inquiridos têm uma estratégia formal, estando ativamente a trabalhar no processo de digitalização, dos quais 28% estão na fase de planificação de estratégia.

“É interessante observar como os conhecimentos tecnológicos dos consumidores aumentaram à medida que o seu nível de exigência crescia. O isolamento, a distância social e as diferentes restrições forçaram as empresas portuguesas a amadurecer e investir mais dinheiro e esforço nos processos para levar a cabo a sua transformação digital. Em Portugal estamos no bom caminho com 36% dos retalhistas a contar já com uma estratégia formal e ativa de digitalização, número que seguramente continuará a aumentar e que, dúvida é um dado animador para o futuro da economia local”, considera Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Portugal e Espanha.

De acordo com o relatório, as principais preocupações das empresas em Portugal são, entre outras, melhorar as opções de entrega ao cliente (86%), proporcionar novos canais digitais para a participação dos clientes (85%) e ainda oferecer novas soluções de pagamento (84%).

 

Segurança e métodos de pagamento, chaves para o sucesso

De acordo com a Adyen, é fundamental ter um sistema inteligente que permita a cada retalhista ter um controlo de risco à medida, a fim de evitar violações de segurança através de cartões de crédito roubados, compras recorrentes, entre outros comportamentos que acarretam riscos.

O documento apurou que 49% dos consumidores acreditam que os retalhistas devem ser responsáveis e oferecer sistemas de proteção no momento do pagamento, sendo que quatro em cada dez reconhecem ter abandonado uma compra devido a falhas nos processos de autenticação.

Em Portugal, 64% dos consumidores gostam de poder escolher entre vários métodos no momento da compra, sendo que metade considera que os retalhistas devem facilitar a sua escolha.

7 em cada 10 empresas considerar muito relevante garantir a disponibilização de opções de pagamento que os seus clientes querem utilizar (74,51%) e a oferta de opções de pagamento consistentes em todos os canais (71,57%), refere ainda o estudo.

 

Tecnologia para melhorar a experiência de compra

De acordo com a Adyen, 23% dos consumidores portugueses acreditam que as empresas precisam de tornar a experiência de compra mais interessante através, por exemplo, de experiências de Realidade Virtual, de cafés em lojas ou de eventos/atividades especiais, sendo que sete em dez estão conscientes da importância de implementar experiências digitais nas suas lojas.

“Os sobreviventes destes últimos dois anos têm agora a importante tarefa de fazer evoluir o mercado e oferecer não só opções de compra adaptadas à experiência física e online, mas também atrair, oferecer múltiplos métodos de pagamento aos seus compradores, conquistar os seus corações graças à implementação da mais recente tecnologia e sempre num ambiente que transmita confiança e segurança aos consumidores”, considera Juan José Llorente.

Não obstante verificar-se um regresso aos espaços físicos, 46% dos consumidores revelam fazer compras online com frequência, com mais de metade dos portugueses a utilizarem mais aplicações do que nunca.

 

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