Sem dinheiro para investir? Siga estas dicas
Bardan Mainali ainda se lembra dos nervos que sentiu na primeira vez que investiu o pouco dinheiro que poupou em ações: “estava a suar e nervoso, mas sabia que este era o caminho e que tinha de começar cedo”.
Rapidamente, o jovem formado em engenharia na Louisiana Tech University, abandonou o emprego e entregou-se ao investimento mas como? O primeiro desafio foi arranjar dinheiro para investir.
Mudar o estilo de vida. Poupar para investir
“Primeiro, precisamos de dinheiro para investir”, disse Mainali. Inicialmente, o seu objetivo era poupar ao máximo o salário- cerca de 40% a 45%. Para que tal fosse possível, o jovem deixou de ir habitualmente a restaurantes, adotou técnicas de acompanhamento em poupanças e mudou de casa, para pagar menos.
“Esta gestão de orçamento ajudou-me a construir hábitos saudáveis de poupança”. “Raramente jantei fora, nem subscrevi nenhum serviço mensal como a Netlix.
Primeiros investimentos focados em ações “blue chip”
Ações “blue chip” são ativos fáceis ou seja ações de grandes empresas consolidadas que são presença habitual nos registos de maiores subidas nos índices bolsistas.
Embora nenhum investimento seja garantido, existem algumas opções que geralmente são consideradas mais seguras — incluindo o que Mainali escolheu investir: ações blue-chip. “Eu só queria jogar um jogo que fosse seguro na primeira vez que investisse”, explica o jovem.
O engenheiro optou por investir em empresas como Apple e Facebook, colocando 30 mil dólares nesses tipos de ações. “Eles têm um fundo sólido e uma boa base”, justifica Mainali.
Ainda assim, dado que ele estava escolhendo uma abordagem mais DIY e comprando obrigações individuais em empresas específicas — em vez de investir em, digamos, fundos de índice de ETFs — ele se certificou de entender o valor e a posição das empresas reais em que estava a escolher para investir, mesmo que já fossem extremamente respeitáveis.
Ele leu e analisou relatórios financeiros em busca de um sólido crescimento fiscal ano após ano, e revisou seus ativos, passivos e património líquido. As empresas tinham “muito capital, muito fluxo de caixa e eram financeiramente fortes”, remata.