Seis dicas para compreender melhor a nova etiqueta energética dos eletrodomésticos

A nova etiqueta energética dos eletrodomésticos pode causar algumas dúvidas nos consumidores, razão pela qual a Hisense, uma empresa na área da tecnologia de consumo, decidiu «ajudar os consumidores a entenderem melhor» esta matéria, que entrou em vigor a 1 de março.

«A etiqueta energética é uma declaração de intenções da Comissão Europeia. Na Hisense apoiamos também esta iniciativa com um trabalho diário a favor de novas tecnologias que promovam a poupança energética. Esta nova etiqueta atualiza a classificação dos nossos eletrodomésticos e permite que os nossos utilizadores estejam melhor informados e possam eleger melhor uma maior eficiência energética», refere Yannella Amendola, Diretora de Marketing da Hisense Ibéria.

Conheça então as seis dicas para entender melhor a nova etiqueta energética dos eletrodomésticos:

1. Uso responsável da etiqueta energética
«Esta ferramenta do consumidor aparece indicada sempre que compramos eletrodomésticos e informa sobre a sua eficiência energética e o seu consumo. Desta forma, podemos saber que modelos necessitam menos energia para funcionar ou os produtos que se preocupam mais com o meio ambiente», explica a Hisense.

2. Os produtos não consomem mais energia: apenas se reordenam as categorias
A empresa esclarece que os  produtos de marcas como a sua, «não sofreram alterações e não consomem mais do que antes. O que mudou foi a escala que define a letra das etiquetas. Antes desta última alteração, os modelos podiam ser classificados da letra A à letra F, para além das conhecidas A+, A++ e A+++».

3. A categoria B destina-se aos atuais produtos com maior eficiência.
«Até agora, muitos produtos tinham conseguido alcançar classificações de A+++, que passariam agora a ser categoria B ou D. Esta nova etiquetagem é mais estrita, uma vez que a classe A destina-se unicamente às novas tecnologias que se apresentem num futuro e que aportem uma maior eficiência energética», esclarece.

A categorização por cores, do vermelho ao verde, «vai-se manter exatamente igual até agora. Por exemplo, passam da categoria A+++ a B eletrodomésticos como a máquina de lavar WFGA90141VM com funções comprometidas com a poupança como Green Bar, capaz de ter em conta parâmetros como a temperatura ou a velocidade de centrifugação e mostrar informação sobre o consumo de energia e água, entre outros avanços tecnológicos».

4. As etiquetas aportam um maior detalhe sobre o funcionamento do eletrodoméstico
«Esta nova etiqueta aporta, ainda, informação muito útil para o consumidor e detalha na perfeição todas as vantagens ou possíveis desvantagens dos distintos produtos, como a capacidade de carga máxima, a eficiência de centrifugação, a duração máxima do programa ECO, o consumo de água ou, inclusivamente, o nível de ruído», adianta.

5. Nem todos os eletrodomésticos terão de mudar agora a sua etiqueta
Segundo a Hisense, «o processo de integração das etiquetas será escalonado: As primeiras serão as máquinas de lavar roupa, as máquinas de secar, as máquinas de lavar louça, frigoríficos, arcas congeladoras e garrafeiras. A partir de 1 de setembro de 2021 serão os sistemas de iluminação que também se deverão adaptar, e em 2022 serão as máquinas de secar e os ares condicionados os que deverão aplicar as alterações».

6. A eficiência dos eletrodomésticos não será calculada sempre exatamente igual
No momento de determinar o gasto esta nova etiqueta irá «alterar os parâmetros que se tomam em consideração para o seu cálculo. Por exemplo, o consumo de energia das máquinas de lavar, cuja etiqueta atual se baseada no uso anual, será calculada para 100 ciclos de lavagem».

«Esta etiqueta contará por sua vez com um código QR com o qual os utilizadores poderão aceder à informação mais detalhada através da base de dados europeia de produtos para a etiqueta energética (EPREL). Disponível a partir deste mês à medida que os novos produtos começam a utilizar a etiqueta», conclui.

 

 

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