São multimilionários, mas não deixaram fortuna aos seus herdeiros. Sabe quem são?

São várias as personalidades que, nos últimos tempos, vieram a público confirmar que não pretendem deixar a sua fortuna aos seus herdeiros.

Contudo, outros nomes já tinham optado pelo mesmo princípio e deixado os seus descendentes de fora da herança, investindo em bibliotecas, institutos de educação, entre outros.

Confira a lista elaborada pela ‘BBC’:

 

Andrew Carnegie

No início dos anos 1900, o magnata do aço escocês-americano Andrew Carnegie vendeu a Carnegie Steel Company, recebendo cerca de 415,58 milhões de euros (480 milhões de dólares), tornando-se o homem mais rico do mundo naquele tempo.

Contudo, nenhum dos seus herdeiros chegou a ver esse dinheiro, tendo a sua fortuna sido usada sobretudo para financiar a construção de bibliotecas, institutos educacionais, fundos e fundações nos EUA e na Europa.

“É por esse motivo que o clã Carnegie não aparece na lista da Forbes das famílias mais ricas dos EUA”, é referido numa reportagem da Forbes de 2014, que refere que quando o magnata morreu, em 1919, a sua mulher recebeu bens pessoais, entre os quais uma casa em Manhattan e uma residência de férias na Escócia.

Segundo David Nasaw, biógrafo de Carnegie, a filha do magnata, Margaret, herdou um pequeno fundo, “o suficiente para ela (e a restante família) viverem confortavelmente, mas nunca tanto dinheiro quanto (receberam) os filhos de outros magnatas”.

 

Chuck Feeney

A história de Carnegie inspirou a de Chuck Feeney. Até ao ano passado, o empresário de 90 anos já tinha doado para ações de filantropia os 6,93 mil milhões de euros (8 mil milhões de dólares) acumulados na sua vida.

“As pessoas devem sentir a responsabilidade de usar parte dos seus recursos para melhorar a vida dos seus pares, ou então criarão problemas insolúveis ​​para as gerações futuras”, defende o magnata, que vive sem casas ou carros de luxo.

Sobre a sua filosofia de doar uma quantidade milionária para causas ainda em vida, ele declarou à revista: “vejo poucos motivos para adiar essa doação, quando pode ser alcançado tanto bem ao apoiar causas valiosas. Além disso, é muito mais divertido doar enquanto se está vivo do que quando se está morto.”

 

Kevin O’Leary

“Muitos de nós conhecemos crianças ricas e mimadas que não se importam em tentar ter uma carreira e não têm incentivo para tal, porque a sua vida foi totalmente desprovida de risco”, considera o magnata.

Em declarações à ‘CNBC’, o empreendedor, que iniciou a sua atividade com softwares de informática e se tornou celebridade televisiva no seu país por aparecer em programas como o Shark Thank americano, referiu que assim que ganhou com o seu primeiro IPO (oferta pública inicial), criou um fundo para todas as crianças da sua família, que assegura que após a morte de O’Leary, todas terão as suas despesas pagas até à universidade. “Depois disso, ninguém recebe nada”, explicou.

 

Yu Pengnian

Em 2010, o empresário chinês Yu Pengnian anunciou que já tinha doado cerca de 1,04 mil milhões de euros (1,2 mil milhões de dólares) a causas filantrópicas. Em 2015, o magnata morreu aos 93 anos, não tendo deixado nada aos seus herdeiros.

“Se os meus filhos são mais capazes do que eu, não é necessário que eu lhes deixe muito dinheiro. Se eles são incompetentes, muito dinheiro será prejudicial”, afirmou Yu em 2009, de acordo com o ‘China Daily’, referindo que os filhos concordaram com a opção de doar a sua fortuna.

 

 

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