Santander está de regresso ao ‘clube’ dos maiores bancos nos EUA: é a 2ª entidade comercial europeia só atrás do HSBC

O grupo Santander está de regresso ao topo, oito anos volvidos, no ranking das maiores instituições bancárias nos Estados Unidos – é mesmo a segunda entidade comercial europeia, atrás apenas do HSBC, revelou esta segunda-feira o jornal espanhol ‘Expansión’.

Esta subida refletiu a crise bancária que destruiu o Silicon Valley Bank há um ano e o tsunami que provocou nas entidades regionais dos Estados Unidos. Assim, o banco espanhol voltou a ser um dos 30 maiores dos Estados Unidos em ativos nos seus negócios comerciais, segundo dados do ‘Federal Reserve’ – ultrapassou a barreira dos 100 mil milhões de dólares (tem uma dimensão de 100.488 milhões de dólares, cerca de 92.560 milhões de euros), o que o atirou para a 29ª posição, regressando a um ‘clube’ de onde saiu em 2015.

O Santander subiu três posições neste ranking devido à crise bancária, mas também cresceu: adquiriu quase mil milhões de euros em empréstimos ao Signature Bank e tem mais ativos comerciais do que em 2022, com 415 escritórios, quase 13.500 funcionários e 4,5 milhões de clientes nos Estados Unidos.

Contratou quase uma centena de banqueiros de investimento e reforçou o seu poder nos mercados de consultoria e de capitais, mas à custa de aumentar as suas despesas e aumentar a sua massa salarial, o que teve reflexos nos lucros: o Santander obteve um lucro nos Estados Unidos de 932 milhões de euros em 2023, menos 46,3% face a 2022.

O que não mudou foi o líder da banca comercial americana. Em 2020 e agora, o JPMorgan lidera uma lista de 2.129 entidades com valor superior a 300 milhões de dólares, com 3,4 biliões de dólares em ativos consolidados no final de 2023. Também não houve alterações no segundo lugar, detido pelo Bank of America, nem na terceira (Wells Fargo), nem na quarta (Citi).