Saiba quais são os 5 melhores setores para iniciar um negócio em 2021
É cada vez maior o número de pessoas que desejam tornar-se empreendedoras, mas são muitos poucas as que têm a capacidade de escolher o negócio certo para investir. Se faz parte deste grupo da população, tome nota dos melhores setores de mercado para investir em 2021, de acordo com uma análise da revista Inc.
Realidade aumentada e realidade virtual
A realidade virtual e o trabalho via digital são segmentos de mercado que nos últimos tempos têm dominado o mercado, a pandemia só veio acelerar este processo. Várias startups estão a desenvolver ações de formação e simulações para que as empresas possam aperfeiçoar as ferramentas humanas, como o atendimento ao cliente por videoconferência, e tecnológicas dos seus colaboradores.
Além disso, as simulações permitem que os alunos pratiquem cenários complicados e delicados que podem ocorrer na vida real e cujos resultados podem dar aos empregadores uma visão mais clara do progresso dos trabalhadores.
Serviços para facilitar a acessibilidade digital
Durante a pandemia várias empresas viraram-se para o mundo digital, criando os seus próprios sites, no entanto poucas pensaram em como facilitar os acessos para pessoas cegas ou surdas por exemplo.
Só em 2020, os EUA por exemplo, registaram 3550 entradas de processos judiciais propostas por cuidadores ou pelos próprios deficientes, em grande parte visuais e auditivos, contra vários sites, um aumento de 23% face ao ano de 2019, de acordo com o estudo da Usablenet.
No caso português não existem dados semelhantes, no entanto o Observatório Português da Acessibilidade, uma entidade governamental que analisa o grau de acessibilidade nos sites da administração pública, concluiu que não existe nenhum domínio de um órgão de soberania que tenham a classificação AAA, a mais alta nesta matéria.
Na restante administração pública central e local e no ensino superior, obrigados por lei a tornar os seus sites acessíveis a portadores de deficiência, os números continuam preocupantes, sendo que no máximo apenas entre 1 a 5 sites por cada setor podem ser classificados com os mais alto grau de acessibilidade, resultados que fazem prever o pior no setor privado.
Produtos e serviços para a casa, com ligação direta ao consumidor
O DTC (direct to consumer) está cada vez mais em voga. Segundo o relatório da Inc, as pessoas, sobretudo mais jovens, estão fartas das gigantes dos móveis como o Ikea ou a Conforama assim como dos serviços para a casa. Para o site americano esta faixa da população “ que cada vez mais se muda para a periferia das cidades”, prefere comprar a sua mobília, e contratar a pintura das paredes por exemplo, via e-commerce.
Em 2020, 19% do comércio mundial foi constituído por vendas online, uma subida considerável face aos 16% do ano anterior, de acordo com as contas do departamento de Comércio e Desenvolvimento da ONU (UNCTAD).
Tecnologias para acompanhamento e monitorização de pacientes
Com a pandemia, a capacidade de acompanhar os pacientes à distância através de videoconferência assim como dispositivos e software que controlam diretamente alguns sintomas físicos tornou-se indispensável para a comunidade médica, para os cuidadores e para os próprios doentes, sobretudo os que padecem de doenças crónicas.
Estima-se que a receita total do setor da chamada “telessaúde” cresça 8,3% para os 4 mil milhões de euros, até 2025, de acordo com a pesquisa de mercado da IBISWorld.
Extensões para o cabelo, feitas de origem vegetal
As extensões para o cabelo podem causar comichão e ardor, pelo que os consumidores em todo o mundo estão cada vez mais à procura de produtos que sejam fabricadas à base de vegetais, como a fibra de banana.
Segundo o IBISWorld, só nos EUA, estima-se que o mercado capilar possa faturar cerca de 340 milhões de euros até 2025.