Sabia que, antigamente, os trabalhadores eram pagos em cerveja? Esta é a história da folha de pagamentos

A folha de pagamento, um conceito que remonta a mais de 5 mil anos, tem as suas origens na Mesopotâmia, onde, em 3.300 a.C., foi encontrado um documento em cuneiforme que detalhava a quantidade de cerveja que um trabalhador deveria receber como pagamento pelos seus serviços.

Esta prática de pagamento em espécie, que incluía bens como trigo, cevada e tecidos, foi comum ao longo da história, com referências também no Egito e na Grécia.

Durante o Império Romano, no século I a.C., a estrutura salarial ganhou maior profissionalização. O termo “salário”, proveniente de “salarium”, referia-se ao pagamento feito aos trabalhadores encarregados de transportar sal, essencial para a conservação de alimentos. Embora existam mitos sobre esta origem, a verdadeira natureza do termo continua a ser debatida, conta o ‘elEconomista’.

Com a Revolução Industrial, a folha de pagamento passou por transformações significativas, com a implementação de cheques e a popularização do pagamento direto. Os trabalhadores deixaram de receber salários em dinheiro e passaram a ter os pagamentos transferidos diretamente para as suas contas bancárias.

A implementação de sistemas de impostos sobre os rendimentos, a partir da Primeira Guerra Mundial, e a criação da Lei da Segurança Social nos EUA durante a Grande Depressão, também marcaram mudanças importantes no contexto da folha de pagamento.

Atualmente, a folha de pagamento é um sistema digitalizado que não apenas processa o pagamento dos salários, mas também é responsável pela cobrança das contribuições à segurança social e deduções.

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