Ryanair e Bruxelas declaram guerra aberta à Lufthansa

Ryanair e Bruxelas tornaram-se aliadas contra a vontade expressa de grandes transportadoras, como a Lufthansa, em verem um abrandamento das regras da União Europeia (UE) impostas para que um avião possa decolar e aterrar nos aeroportos.

A transportadora aérea irlandesa passou grande parte dos últimos dois anos a lutar em tribunal com o executivo da UE para a aprovação de novas regras para que muitas companhias aéreas, atingidas pela pandemia, pudessem recuperar da crise que o setor atravessa. Mas agora, dá-se uma reviravolta na história, Ryanair e Bruxelas tornaram-se aliadas contra o esforço de grandes companhias aéreas, onde a Lufthansa se inclui, para conseguir um novo abrandamento das regras impostas pela UE sobre os voos. O objetivo é recuperarem as quebras que foram tendo ao longo dos últimos dois anos.

À medida que as viagens aumentam, a recuperação deve fazer-se sentir em cerca de 64% no final de março. Mas, a Lufthansa, quer que este regulamento seja suavizado, com o argumento de que, e segundo o CEO da Lufthansa disse ao ´Politico`, a empresa terá de fazer 18 mil voos desnecessários em janeiro e fevereiro para manter os seus slots, o que, para ele, também teria um impacto negativo no setor.

A Comissária de Transportes da UE, Adina Vălean afirma, em declarações ao ´Politico´, que as regras atuais são justas. As mudanças nos slots “deramàs companhias aéreas toda a flexibilidade necessária durante quase dois anos, ao mesmo tempo que garantiram a proteção adequada aos interesses dos passageiros e aeroportos”.






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