Rússia garante ter interceptado aviões espiões dos EUA a sobrevoar o Mar Negro

O Ministério da Defesa da Rússia disse esta quarta-feira que enviou um caça para o Mar Negro com a missão de interceptar dois aviões espiões americanos que se aproximavam da sua fronteira, um episódio em tudo semelhante ao que vivido há dias mas sobre o Báltico, informou a Interfax.

Em ambos os casos, os aviões norte-americanos afastaram-se antes de chegarem à fronteira russa, indicou o Ministério da Defesa, citado pela agência Reuters.

“Para identificar o alvo aéreo e impedi-lo de atravessar a fronteira do Estado russo, o caça Su-27 foi codificado”, disse o Centro Nacional de Controlo de Defesa da Rússia esta quarta-feira, de acordo com a agência internacional de notícias do governo russo ‘Sputnik News’.

Um dos aviões dos EUA foi identificado pelos oficiais como sendo um Boeing RC-135, mas não terá sido possível detalhar a que ramo militar pertencia.

Dois dias antes, a agência ‘Sputnik News’ disse que um caça Su-27SM escoltou um avião da Força Aérea dos Estados Unidos sobre o Mar Báltico. No mesmo dia, um caça russo interceptou três aviões do Reino Unido e dos EUA perto do Mar Báltico.

Mas também houve notícia de ‘viagens’ idênticas mas com os papeis invertidos. No início de Junho, bombardeiros russos com capacidade nuclear foram interceptados e escoltados por caças americanos durante um voo sobre águas neutras perto do Alasca.

O Ministério da Defesa russo confirmou à Reuters que os aviões Raptor F-22 acompanharam quatro bombardeiros nucleares russos Tupolev Tu-95MS durante alguns períodos do seu voo.

Mais tarde, em Junho, aviões de combate furtivo F-22 dos Estados Unidos despenharam-se ao tentar interceptar quatro aviões de reconhecimento russos ao largo do Alasca, disse a NORAD, a organização de defesa dos EUA e do Canadá, de acordo com o jornal americano ‘The Epoch Times’.

A intercepção dos Tu-142s russos marcou a décima vez este ano que aviões militares russos foram interceptados ao largo do Alasca, referiu ainda a NORAD numa declaração. Os aviões russos não entraram no espaço aéreo soberano dos Estados Unidos ou do Canadá.

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