‘Romeu e Julieta do Vaticano’: dois jovens estão ameaçados de despedimento por se terem casado

Dois jovens funcionários do Banco do Vaticano estão em risco de despedimento depois de se terem casado no passado sábado, numa freguesia da costa romana com um pequeno grupo de amigos e familiares: de acordo com a publicação ‘Ol Messaggero’, em causa está uma nova regra da agência que proíbe expressamente cônjuges, pelo que podem perder o emprego no espaço de um mês se não for alcançada uma solução.

A Associação dos Funcionários Leigos do Vaticano (ADLV) revelou que tentou mediar, sem sucesso, até ao momento, no caso dos dois empregados junto ​​do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano. “Como associação que representa as reivindicações dos seus quase 600 membros, tentámos mediar com o IOR, fornecemos argumentos para destacar como o nascimento de uma nova família não pode ser comprometido por regulamentos burocráticos, consultámos especialistas em direito canónico, mas não adiantou nada”, destacou a organização.

A ADVL explicou, em comunicado, que o que resultou das suas tentativas foi uma “comunicação fria referente a um regulamento, que na verdade tem efeito retroativo, dado que os nossos dois colegas já tinham definido a data e local do casamento quando saiu o novo regulamentos”.

A organização garantiu que está “a trabalhar há três anos para que no Vaticano seja também estabelecida uma lei laboral que tenha em conta as aspirações legítimas das pessoas e reforce o nosso sentido de comunidade”.






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