Rolex quer melhorar a qualidade de vida do planeta

Já são conhecidos os projectos  vencedores dos Rolex Awards For Enterprise 2019. São cinco e vão preservar o meio ambiente e várias espécies.

«Agora, mais do que nunca, precisamos que as pessoas nos ajudem a solucionar os problemas enfrentados pela humanidade com empreendedorismo e determinação», disse Arnaud Boetsch, director de Comunicação e Imagem da Rolex.

A Rolex tem um compromisso de longa data com a preservação do planeta. Recentemente, lançou a campanha Perpetual Planet para apoiar instituições que se preocupam com os desafios ambientais. Em parceria com a National Geographic, organizou o National Geographic Explorers Festival, onde os 10 finalistas dos Prémios Rolex de Empreendedorismo 2019 apresentaram os seus projectos. Este ano, candidataram-se 957 projectos oriundos de 111 países.

Os Prémios Rolex de Empreendedorismo foram lançados em 1976 para comemorar os 50 anos do Oyster da Rolex, o primeiro relógio de pulso impermeável do mundo. A iniciativa promove o espírito de empreendedorismo, o conhecimento e o bem-estar da humanidade, protege o património cultural e preserva o meio ambiente.

Os vencedores Rolex Awards For Enterprise 2019:

João Campos-Silva (Brasil) quer salvar o arapaima, o maior peixe de escamas de água doce do planeta, que vive na Amazónia, chega a pesar 200 kg e está em vias-de-extinção. Este projecto, quer também garantir os meios de subsistência das comunidades nativas, que dependem dos rios da região.

Grégoire Courtine (França) é cientista e está a desenvolver uma técnica revolucionária para ajudar pessoas com paralisia a andar novamente, através do restabelecimento da comunicação entre o cérebro e a medula espinal.

Na África rural é comum ter de esperar várias semanas pelo resultado de exames laboratoriais antes de se dar início a um tratamento contra a malária. Brian Gitta (Uganda) desenvolveu um dispositivo portátil de baixo custo, que fornece um diagnóstico em apenas alguns minutos, sem necessidade de recolha de sangue.

Há alguns atritos entre os animais selvagens e a população que vive nas proximidades de parques nacionais da Índia. A cientista Krithi Karanth (Índia) quer reduzir os riscos para os habitantes, consciencializando as comunidades e escolas sobre as questões ambientais e oferecer assistência telefónica gratuita para os pedidos de compensação financeira em caso de prejuízo material.

Miranda Wang (Canadá), empresária e bióloga molecular na Califórnia, está à frente de um inovador processo que transforma resíduos não recicláveis – como sacolas e embalagens de plástico – em substâncias químicas que podem ser aproveitadas em processos industriais, por exemplo nas indústrias de automóveis e electrónica.

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