“Ridículo”. Estátua de António Guterres em Vizela que custou quase 90 mil euros é alvo de críticas

A estátua de António Guterres inaugurada no passado domingo, dia 19, em Vizela, no valor de 89.980 euros, está a ser alvo de críticas pela sua aparência, ainda que o simbolismo seja valorizado.

A escultura de bronze com 400 quilos e dois metros de altura, construída para enaltecer o papel do antigo primeiro-ministro e secretário-geral das Nações Unidas desde início de janeiro de 2017, não está a ser encarada da melhor forma, com os residentes a argumentar que o valor gasto “estranho” e “ridículo” dado que estamos numa altura de crise e grande inflação.

O monumento, inaugurado na comemoração dos 25 anos da elevação de Vizela a concelho, foi adjudicado através de ajuste direto à empresa Artecanter — Indústria Criativa, Lda, com a qual a Câmara de Vizela celebrou 16 contratos públicos, 12 dos quais por ajuste direto.

Esta é uma homenagem a António Guterres que foi secretário-geral do Partido Socialista (PS) e, em 1993, assegurou que se fosse eleito primeiro-ministro desvincularia Vizela de Guimarães, promessa que foi cumprida cinco anos mais tarde.

Ainda que o município esteja a comemorar a emancipação da cidade, com várias referências tanto no comércio local como nos edifícios residenciais, com as corres e a bandeira do município, o sentimento de orgulho não é tanto em relação ao novo monumento tanto pelo valor que custou como pela indignação de outras pessoas que, na visão dos residentes, se dedicaram mais a Vizela e não foram homenageadas.






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