Restrições na Polónia não prejudicam Jerónimo Martins
A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2019 com 4,2 mil milhões de euros em vendas (+1,5%), 214 milhões de EBITDA e 72 milhões de euros de lucro. Segundo o grupo português, o desempenho positivo foi conquistado apesar de a Páscoa não ter sido celebrada neste período e da proibição gradual da abertura ao domingo na Polónia – onde está presente através dos supermercados Biedronka.
O relatório de contas dos primeiros três meses do ano revela ainda que a Jerónimo Martins investiu 95 milhões de euros, dos quais 46% teve como destino a Biedronka e 26% Portugal. A dívida líquida, por seu turno, cifrou-se nos 100 milhões de euros.
«Entrámos em 2019 com força e os resultados do primeiro trimestre reflectem essa dinâmica. Todos os nossos negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo na Polónia. Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continuar a crescer acima do mercado ao longo de 2019», comenta Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador delegado do grupo.
Por marcas, a Biedronka continua a ser a mais importante para a Jerónimo Martins, com um peso de 68,2% no total das vendas. O Pingo Doce, por seu turno, representa 21,3%. O Recheio não vai além dos 5% e o Ara dos 4%.