Residências de estudantes aguçam o apetite dos investidores

É inegável que, quando se trata de investir, o setor imobiliário é um dos mais procurados, sendo o que regista o maior volume de operações todos os meses.

Apesar de os imóveis para venda ou arrendamento e os edifícios de escritórios serem o tipo de negócio mais comum, o leque é muito mais alargado.

De acordo com o ‘elEconomista’, um dos ativos mais atrativos atualmente são as residências estudantis.

Juan Manuel Pardo, diretor da Living na JLL Espanha, estabelece uma relação entre o crescimento do número de estudantes universitários que procuram acomodação e o número de residências e camas disponíveis, sendo esta escassez o potencial identificado pelos investidores a curto e médio prazo.

É essa discrepância entre a oferta e a procura que alimenta o interesse dos investidores neste segmento.

“O que esta onda de investimentos está a fazer é fornecer um produto para o qual havia uma procura intrínseca da sociedade e que não estava a ser oferecido. Graças aos investimentos, a experiência está a melhorar, principalmente para os alunos estrangeiros”, disse um investidor.

Em Espanha, nos primeiros seis meses do ano, o volume investido ascendeu a 140 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 137% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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