Rendas: Taxa de esforço supera um terço do rendimento familiar em 8 cidades portuguesas

Em oito cidades portuguesas, a taxa de esforço recomendada, de um terço dos rendimentos para pagar a renda, é superada, de acordo com um estudo do idealista, que cruzou os preços de arrendamento de março de 2021 com a estimativa de rendimentos líquidos familiares nesse mesmo período de tempo.

A pesquisa em questão mostrou que a taxa de esforço das famílias para o pagamento da renda de uma casa em Portugal pode ir até aos 41%, situação que acontece na cidade de Setúbal, aquela onde as famílias mais se esforçam por pagar a renda.

De seguida vem Faro, com 39% dos rendimentos necessários para o arrendamento da casa, Évora (38%), Lisboa (36%), Beja e Vila Real, ambas com uma taxa de esforço de 34%. As cidades de Castelo Branco e Porto, com taxas de esforço de 32% e 31% respetivamente, encontram-se no limite para que as famílias consigam suportar os custos do arredamento de casa.

Destacam-se ainda Santarém com uma taxa de esforço de 30%, Aveiro e Viseu com um esforço de 29%, Coimbra onde a mesma percentagem é de 28%, Ponta Delgada e Guarda com 26%, seguidas pelo Funchal com 25%.

Do lado oposto, segundo a pesquisa, Bragança é a cidade com menor taxa de esforço do país (18%), seguida por Portalegre e Leiria, (21% para ambas as cidades), Viana do Castelo (23%) e Braga (24%).

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