Renault lança KWID para os mercados emergentes

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Pensado para os mercados emergentes, o Renault KWID trata-se de um pequeno citadino de segmento A com ‘ares’ de mini-SUV, sendo apresentado pela marca gaulesa como um veículo com “características inéditas para o seu segmento”. O lançamento deste novo modelo ocorrerá na Índia ainda este ano, surgindo depois noutros países com mercados em ascensão.
Com o foco no baixo custo, o KWID tem por base a nova plataforma modular do grupo Renault-Nissan, a CMF-A (Common Module Family), permitindo por isso poupanças significativas no processo de desenvolvimento e de produção. O objectivo da Renault é procurar apelar a uma nova faixa de condutores, mais jovens, adoptando por isso uma postura cruzada entre um citadino de cinco portas e um mini-SUV, apostando mesmo em pára-choques mais robustos e em maior altura ao solo – 180 mm.
Esse objectivo é também visível no interior, com o KWID a receber diversos elementos mais tecnológicos, como o painel de instrumentos digital e o ecrã táctil de 7 polegadas na consola central com sistema de navegação incluído e sistema multimédia que permite conectividade aos telemóveis via Bluetooth. Por outro lado, com 3,68 m de comprimento, a Renault garante que o KWID apresentará muito espaço a bordo para cinco ocupantes, além de bagageira com grande volumetria que a marca apelida como “a melhor da classe”.
Quanto a motorizações, apenas se sabe que contará com um novo bloco a gasolina de 0.8 litros “extremamente bem posicionado em termos de consumo de combustível”, segundo palavras da Renault. Essa unidade estará acoplada a uma nova caixa de cinco velocidades. Não é de descurar, no entanto, a chegada de outras opções de propulsores.
Resta dizer que, sendo destinado a mercados emergentes mundiais, o KWID não será lançado na Europa. Contudo, com o KWID, a marca liderada por Carlos Ghosn procura ampliar o seu sucesso a nível global e, sobretudo, em mercados como o indiano, no qual a Renault deposita grandes expectativas. Com efeito, a intenção da companhia francesa passa por incrementar a sua quota de mercado na Índia para os 5% no final de 2016, um objectivo ambicioso para o qual o KWID se revela fundamental.
 
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