Rei Carlos III e o filho William têm um negócio milenar que gera lucros milionários, mas que ninguém conhece
A fortuna da família real britânica, uma das mais significativas do Reino Unido e do mundo, continua a ser um tema rodeado de mistério. Apesar de serem conhecidos os rendimentos milionários anuais dos Windsor, a origem da sua riqueza sempre foi obscura, protegida por complexos esquemas financeiros e isenções fiscais acordadas entre o Estado britânico e o Palácio de Buckingham.
Recentemente, uma investigação realizada pelo Canal 4 e pelo The Sunday Times revelou as fontes dessa fortuna, em especial as que alimentam os rendimentos do rei Carlos III e do príncipe William, provenientes dos ducados de Lancaster e Cornualha.
Anualmente, a monarquia britânica gera lucros significativos através da exploração de uma vasta gama de propriedades e instalações no Reino Unido, que incluem hospitais, escolas e até prisões. No último ano, os ativos da família real renderam cerca de 60 milhões de euros, quantia que Carlos III e o príncipe William podem gerir sem as habituais restrições fiscais. Eles estão isentos de impostos sobre sociedades e ganhos de capital, e as suas propriedades estão protegidas contra expropriações para projetos públicos.
As raízes da riqueza real remontam à conquista normanda de 1066, com vastas extensões de terra ainda sob propriedade da família. Apesar de a Coroa ter transferido a maior parte das suas terras para o Governo há três séculos, a gestão permanece sob o Crown Estate, que gera milhões em receitas anualmente. Este ano, a família real deverá receber 157 milhões de euros.
Após cinco meses de investigação, o trabalho da equipa do Canal 4 e do The Sunday Times expôs a dimensão do património imobiliário da família. Os jornalistas analisaram