Receitas de pacotes de comunicações aumentam mas número de subscritores abranda

As receitas dos serviços de comunicações em pacote cresceram 4,9%, em Portugal, no ano passado, tendo atingido os 1,66 mil milhões de euros. A culpa é dos pacotes 4P e 5P, cujo peso aumentou para 62,9% no total das receitas de pacotes. Segundo a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), a receita mensal por subscritor de pacote foi de 34,81 euros (excluindo IVA), o que representa uma subida de 0,9% face a 2018.

No final do ano passado, o número de subscritores de ofertas de serviços em pacote chegou aos 4,1 milhões, mais 186 mil utilizadores do que em 2018. No entanto, apesar do salto de 4,8%, o ritmo de crescimento está em desacelação desde 2015.

A Anacom revela ainda que as ofertas 4/5P de foram as mais utilizadas em 2019, atingindo 2,02 milhões de subscritores (49,7% do total de utilizadores). Verifica-se um crescimento de 12,5%, correspondente a 225 mil novos subscritores.

A segunda oferta a que mais portugueses recorre é a 3P, com 1,62 milhões de subscritores (39,8% do total). Neste caso, a Anacom aponta para uma evolução muito ligeira e taxas significativamente inferiores às de anos anteriores. A justificação reside na migração para pacotes 4/5P.
No mesmo sentido, as ofertas 2P continuaram a diminuir em 2019, tendo caído 8,6%. No final do ano passado, somavam-se apenas 424 mil subscritores deste tipo de pacotes.

A Meo leva a taça de prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (40,4%), seguindo-se o Grupo Nos (37,1%), a Vodafone (18,6%) e o Grupo Nowo/Onitelecom (3,8%). Em relação a 2018, a Vodafone foi a única operadora a aumentar a quota de subscritores (+0,8%).
No entanto, o Grupo Nos lidera em termos de quota de receitas de serviços em pacote (42,2%), à frente da Meo (40,7%), Vodafone (14,2%) e Grupo Nowo/Onitelecom (2,8%). Neste indicado, tanto a Vodafone como o Grupo Nos viram as quotas aumentar (1,3 e 0,4%, respectivamente).






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