Recebeu uma mensagem de Luís Neves? PJ alerta para nova burla que usa nome do diretor nacional
A Polícia Judiciária (PJ) emitiu esta segunda-feira um alerta público sobre uma nova burla que utiliza o nome e um perfil falso do diretor nacional, Luís Neves, nas redes sociais. A fraude, identificada no Facebook, envolve pedidos de ajuda para uma suposta campanha de solidariedade, sem qualquer especificação adicional sobre o objetivo ou os destinatários.
Os burlões criaram um perfil falso em nome de Luís Neves, enviando mensagens privadas para utilizadores das redes sociais. Em pelo menos uma dessas mensagens, é referido: “Boa noite caríssimo cidadão, espero que estejas bem na graça do senhor. Vim por este meio de lhe comunicar que estamos numa campanha de solidariedade para ajudar os que precisam de ajuda e precisamos de pessoas de boa fé que possa fazer a sua contribuição o máximo que tiver para ajudarmos a população.”
A mensagem, com erros de escrita e estilo informal, destina-se a enganar os destinatários, apelando à sua boa-fé para obter contribuições monetárias.
A Polícia Judiciária reagiu rapidamente à fraude, esclarecendo que nem a instituição, nem o seu diretor nacional comunicam através de mensagens privadas para campanhas de solidariedade. Num comunicado publicado nas redes sociais oficiais, a PJ apelou à partilha do alerta para evitar que mais pessoas sejam enganadas.
“Não caia nesta, nem em futuras similares. Nem a Polícia Judiciária, nem o Diretor Nacional, Luís Neves, comunicam desta forma. As redes sociais são utilizadas única e exclusivamente para divulgar o trabalho da PJ. Partilhe por todos para uma maior segurança digital”, lê-se na publicação.
O alerta da PJ surge como um lembrete da necessidade de precaução no uso das redes sociais, especialmente perante pedidos de ajuda financeira. A polícia reforçou que qualquer comunicação oficial é feita através dos canais habituais e que os cidadãos devem desconfiar de abordagens inesperadas ou informais.
A Polícia Judiciária aconselha a denúncia de perfis falsos às plataformas digitais e às autoridades competentes, sublinhando a importância de uma postura vigilante na proteção contra burlas online. Este caso junta-se a outros exemplos recentes de esquemas fraudulentos, mostrando como figuras públicas e instituições continuam a ser alvos de apropriação indevida para fins ilícitos.