Quer viver no Porto? Preços para comprar e arrendar casa na invicta continuam a subir

Que os preços para compra e arrendamento de casa em Portugal estão altos, não é novidade, no entanto, estes não param de subir em determinadas cidades, como é o caso do Porto.

ARRENDAMENTO

De acordo com os dados do Imovirtual, a nível nacional, o valor médio dos imóveis para arrendar registou um aumento de 52.50% em comparação com junho do ano passado, estando 525 euros mais caro. Em relação ao mês anterior, houve também um aumento de 12.96%, fixando-se agora em 1.525 euros.

No que diz respeito ao distrito do Porto, arrendar uma casa em junho de 2024 custa, em média, 1.300 euros, um aumento de 8.33% face ao mês anterior (de 1.200 para 1.300 euros). Comparado com junho de 2023, verifica-se um aumento de 18.18% (de 1.100 para 1.300 euros).

A Maia foi o concelho que registou maior aumento no preço médio de renda das casas comparado com junho de 2023 – +52.78% (900 para 1.375 euros) – seguida de Gondomar com um aumento de 34.38% (800 para 1.075 euros).

Já os concelhos mais baratos para arrendar casa em junho foram Vila do Conde e Póvoa de Varzim (1.000 euros), enquanto o concelho mais caro foi Matosinhos (1.500 euros).

VENDA

A nível nacional verifica-se que comprar uma casa em junho deste ano é 55.000 euros mais caro do que em junho do ano passado (+18.03%), passando de 305.000 para 360.000 euros.

Focando no distrito do Porto, em junho deste ano comprar uma casa custa, em média, 383.700 euros. Comparativamente com o mês anterior, maio de 2024, a subida foi de 2.32% (de 375.000 para 383.700 euros). Quando comparado com o período homólogo de junho de 2023, verifica-se uma subida de 19.91% (de 319 990€ para 383 700€).

Paredes foi o concelho que registou maior aumento no preço médio de venda das casas comparado com junho de 2023 – +66.07% (134.280 para 223.000 euros) -, seguido de Santo Tirso – +27.05% (220.000€ para 279.500 euros) –  e Vila do Conde – +23.34% (301.600 para 372.000 euros).

O concelho mais barato para comprar casa em junho foi Baião (165.000 euros), enquanto o concelho mais caro foi o Porto (455.000 euros).