Quem são os ministros que farão parte do governo de Montenegro? Eis alguns dos nomes apontados

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa começou hoje a ouvir os partidos políticos com assento parlamentar no novo Parlamento que surgirá com os resultados das eleições legislativas, que o Chefe de Estado vai analisar com os líderes partidários até dia 20 de março.

Só depois irá indigitar Montenegro (ao que tudo indica), no último dia de encontros. “Depois de conhecidos os resultados dos círculos das comunidades portuguesas no estrangeiro, [cuja contagem está marcada para 20 de março], o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro”, lê-se em nota ontem publicada na página oficial da Presidência da República.

Com efeito, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições deste domingo com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, liderado por Pedro Nuno Santos, com 28,66% e 77 eleitos. A terceira força política mais votada foi o Chega, conquistando 18,06% dos votos e 48 mandatos. Por atribuir estão os quatro mandatos pela emigração.

Os cenários de governação são difíceis, já que Montenegro recusa coligação com o Chega, apenas admite com a IL, partido que também rejeita uma solução governativa com o Chega.

Sem o partido de Ventura, AD e IL coligadas seriam um Governo minoritário, pelo que teria de ser viabilizado pelo PS ou pelo Chega, durante a apresentação do programa, eventualmente por abstenção, mas que seria sempre um risco em votações importantes, por exemplo para fazer passar o primeiro Orçamento do Estado.

Mas que ministros integraria Montenegro no seu Executivo? Fontes partidárias avançam ao Correio da Manhã alguns dos nomes possíveis.

Hugo Soares, secretário-geral do PSD e muito próximo de Montenegro é apontado como ministro dos Assuntos Parlamentares. Já Joaquim Sarmento, rosto do PSD na defesa da redução dos impostos, deverá assumir a pasta das Finanças.

Para o Ministério da Saúde, a escolha deverá recair sobre Ana Paula Martins, que foi presidente do Hospital de Santa Maria e liderou a Ordem dos Farmacêuticos.

Nuno Melo, líder do CDS-PP que integrou a coligação da AD, é apontado para a Administração Interna e Alexandre Homem Cristo, conselheiro nacional de Educação, o nome escolhido para a pasta da Educação.

No Ministério da Defesa, o líder escolhido deverá ser José Matos Correia, que foi deputado do PSD e vice-presidente da Assembleia da República.

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