“Que a Rússia seja um país próspero, democrático e pacífico”: Quem é a ex-jornalista que quer derrubar Putin do poder?

Vladimir Putin anunciou confirmou recentemente a sua recandidatura, pela 5.ª vez, a Presidente da Rússia, mas vai contar com uma concorrente que promete derrubá-lo do poder. Trata-se de Yekaterina Duntsova, uma ex-jornalista da televisão russa que apresentou formalmente esta semana a sua candidatura contra o atual líder russo.

Duntsova será candidata independente. Tem 40 anos e é natural de uma pequena cidade em Tver, a oeste da Rússia. Sem experiência política anterior, anunciou no Telegram que predente ser candidata oficial porque “ama” o país onde vive.

“Quero que a Rússia seja um país próspero, democrático e pacífico. Mas neste momento o nosso país está a caminhar numa direção completamente diferente”. Eu entendo que muitos agora querem esperar… mas precisamos de agir… Vamos pelo menos tentar! Vamos tentar vencer esta ‘eleição’!”, apelou Yekaterina Duntsova.

A candidata defende o fim da guerra na Ucrânia e pretende por fim ao ‘reinado’ de Putin no poder, onde está desde 2000.

“Pelo menos nos últimos dez anos, o país tem caminhado na direção errada: o rumo foi traçado não para o desenvolvimento, mas para a autodestruição. Todos os dias, a vida dos russos torna-se cada vez mais difícil. Os cidadãos não podem expressar livremente as suas opiniões se estas não coincidirem com a posição das autoridades. O número de presos políticos está a crescer, centenas de milhares de pessoas foram expulsas do país. O autogoverno local foi virtualmente destruído e, num estado enorme, tudo é decidido por uma só pessoa”, critica a candidata na sua página oficial.

A opositora de Putin defende “mudanças urgentes para a Rússia”, como a “cessação das hostilidades” na Ucrânia, “reformas democráticas, libertação dos presos políticos”, abolição de “todas as leis desumanas” e o restauro das relações internacionais.

A independente tem também uma prioridade orçamental: “Gastar dinheiro na melhoria da vida dos cidadãos, e não em novos tanques”.

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