Quanto custa 1 dia nos quatro cantos do mundo?
O valor do dinheiro difere de país para país, não só porque as moedas podem ser diferentes, mas porque o custo de vida também diverge largamente. Nos países que fazem parte da Zona Euro, a moeda é a mesma – logo a questão das taxas de câmbio não se constitui como um problema pelos custos que acarreta para o consumidor -, mas o custo de vida, ainda assim, difere substancialmente. Se para ingleses e alemães vir a Portugal sai barato, para nós, portugueses, é mais acessível ir à Polónia ou à Roménia, por exemplo. E se isto acontece dentro da Europa, as diferenças são ainda maiores de continente para continente.
Os preços praticados em cada país, para além de questões históricas associadas à distribuição do rendimento e da produção, têm que ver também com a taxa de inflação. Para medir o nível de vida de um determinado país, há que comparar os preços dos bens e serviços essenciais (transporte, alimentação e afins). Se vai de férias para fora, em cada território visitado deve comparar sempre os preços face ao seu país de origem (neste caso, euros versus outra moeda).
Vejamos o custo de vida nos quatro cantos do Mundo:
Atender ao custo de vida não é a única preocupação para quem vai de férias, embora seja essencial. O segundo passo a adotar corresponde a escolher o meio de pagamento mais adequado (ao país e à sua carteira!) e ter sempre em atenção que o cartão de crédito é essencial, mais que não seja para se precaver de emergências.
Sem dúvida, o verão é a melhor altura para aprender a gerir o seu dinheiro, ainda que seja uma época para viver novos episódios e fazer aquilo que não se tem oportunidade quando se está a trabalhar ou a estudar, tentando sempre não sacrificar a sua taxa de esforço.
Entre os métodos de pagamento no estrangeiro, há tanto a possibilidade de trocar dinheiro em Portugal antes de viajar, ou já em viagem, nas casas de câmbio dos diversos países (embora estas duas alternativas não sejam muito seguras, porque pode ser arriscado andar com muito dinheiro atrás), bem como usar traveler checks (sabemos que já quase ninguém usa!), pagar com cartão de crédito (sendo esta a opção mais barata, porque pagam-se menos comissões ao banco), levantar dinheiro num ATM a crédito (o chamado cash advance, que geralmente sai muito caro ao cliente) ou até levantar a débito.
Levar o cartão de crédito ainda tem a vantagem de alguns destes cartões acoplarem seguros de viagem que vão cobrir a perda de bagagem, atrasos nos voos e emergências médicas, sendo que a viagem tem de ser paga com o mesmo.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava – escreveu José Saramago e subscrevemos inteiramente.