PSI valorizou mais de 13% desde o início do ano. Praça de Lisboa mantém o seu bull market
A Bolsa de Lisboa registou uma valorização de 13,1% desde o início do ano de 2023. O PSI mantém assim o seu bull market, e apresenta um crescimento anual superior aos mercados europeu, chinês e emergentes.
De acordo com os dados da Maxyield, a banda de variação anual é bastante ampla, oscilando entre 215,8% da Mota-Engil e -18,6% da EDP Renováveis, com nove títulos em crescimento e sete sociedades com diminuição de valor.
As sociedades com variação anual positiva são a Mota-Engil (215,8%), o BCP (110,5%), a Ibersol (22,1%), os CTT (15,6%), a J. Martins (12,5%), a Semapa (9,7%), a Navigator (9,1%), a GALP (8,3%) e a Corticeira Amorim (3,8%).
Por outro lado, as sete sociedades com quebra na cotação anual são a EDP Renováveis (-18,6%), a NOS (-10%), a Greenvolt (-8,8%), a EDP (-5,8%), a Altri (-4,9%), a REN (-3,4%) e a Sonae SGPS (-0,7%).
Os especialistas alertam ainda que a NOS e a EDP, que entraram tecnicamente no nível de bear market, mediante desvalorização de 20% relativamente ao máximo anterior, ainda não regressaram à situação de bull market. Já a Altri, a Galp, a EDP Renováveis e a Greenvolt, que também atingiram no decurso de 2023 o nível de bear market, já saíram desta situação, com valorização superior a 20% relativamente ao mínimo atingido.
O PSI terminou o mês de novembro com o valor de 6.474,6 pontos, que representa um significativo crescimento mensal de 3,5% num contexto em que os mercados internacionais, com exceção da China, sofreram uma forte e generalizada evolução positiva.
“A trajetória do PSI em novembro mostra que, após um crescimento inicial, interrompido com o anúncio da queda do Governo, a bolsa nacional sofreu uma evolução errática, tendo recuperado na parte final do mês”, explica a Maxyield.
A banda de variação mensal do PSI oscila entre 20,4% da Mota-Engil e -3,9% da Galp.
Neste mês, dez das sociedades cotadas do PSI tiveram variação mensal positiva. As ações com crescimento mensal das suas cotações no mês de novembro foram a Mota-Engil (20,4%), Greenvolt (12,7%), a EDP (10,5%), a EDP Renováveis (10,3%), o BCP (6,4%), a Altri (4,2%), a J. Martins (4,2%), a Semapa (1,5%), a Ibersol (0,6%) e a Navigator (0,3%).
O ranking mensal decrescente, da quebra das cotações em novembro, envolve a Galp (-3,9%), a NOS (-1,4%), a Corticeira Amorim (-1,3%), os CTT (-1,2%), a REN (-1%) e a Sonae SGPS (-0,1%).