PSI em alta com BCP a subir mais de 1,60%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta, em contraciclo com a maioria das bolsas europeias, com as ações do BCP a liderar os ganhos, a subirem 1,68% para 0,39 euros.

Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e avançava 0,22% para 6.720,77 pontos, com oito ‘papéis’ a subir, seis a desce e dois a manter a cotação (Altri em 5,37 euros e CTT em 4,39 euros).

Às ações do BCP seguiam-se as da Greenvolt, que subiam 0,72% para 8,36 euros, enquanto as da REN e da NOS avançavam ambas 0,43% para 2,33 euros e para 3,54 euros.

As ações da EDP, Ibersol e Semapa valorizavam-se 0,31% para 3,57 euros, 0,29% para 6,98 euros e 0,26% para 15,18 euros.

Também a EDP Renováveis se valorizava, designadamente 0,15% para 13,43 euros, depois de na segunda-feira, após o fecho do mercado, ter informado que teve um crescimento homólogo na produção renovável de 20% no primeiro semestre do ano.

Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, Jerónimo Martins e Navigator desciam respetivamente 1,66% para 3,55 euros, 0,78% para 19,11 euros e 0,62% para 3,83 euros.

As ações da Sonae perdiam 0,33% para 0,92 euros e as da Galp e da Corticeira recuavam ambas 0,10% para 19,06 euros e para 9,73 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, numa sessão que terá como destaque a divulgação do índice ZEW de julho para a Alemanha, que mede as expectativas económicas.

Além do índice ZEW, hoje também serão divulgados os inquéritos de ciclo avançados dos EUA, o inquérito de serviços da Reserva Federal de Nova Iorque, bem como as vendas a retalho de junho, que darão uma ideia do pulso do consumo privado dos EUA.

Os resultados empresariais do Bank of America e do Morgan Stanley também serão divulgados hoje.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 0,2%, impulsionado pelos ganhos em Wall Street após uma leitura positiva sobre o impacto potencial da tentativa fracassada de assassínio do ex-presidente Donald Trump, embora a realização de lucros após os recentes recordes de alta tenha contido os ganhos.

Wall Street fechou a verde na segunda-feira, com o mercado a analisar a situação política nos Estados Unidos após a tentativa de assassínio do candidato republicano Donald Trump e as perspetivas de política monetária da Reserva Federal.

As decisões de política monetária a tomar na quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE), e as subsequentes declarações da sua presidente, Christine Lagarde, voltam a ser objeto de interesse por parte dos mercados e dos analistas, que apostam na manutenção das taxas de juro, embora não excluam a possibilidade de uma ou duas novas descidas, depois da de junho passado, antes do final do ano.

Entretanto, os investidores também continuam a acompanhar a situação política em França, cujo mapa político deixado pelas eleições prevê uma Assembleia Nacional extremamente dividida e sem maiorias claras, o que significa que a governabilidade do país está a entrar numa fase muito incerta.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,449%, contra 2,470% na segunda-feira, bem como os de França, que baixavam para 3,101%, contra 3,112%.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 84,25 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 84,85 dólares na segunda-feira.

A nível cambial, o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0895 dólares, contra 1,0906 dólares na sessão anterior.

 

Ler Mais