PS reforça liderança e Chega aproxima-se da AD, revela sondagem

Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS venceria, de acordo com o barómetro de janeiro da Intercampus para o ‘Correio da Manhã’ e ‘Jornal de Negócios’, divulgado esta terça-feira: os socialistas, liderados por Pedro Nuno Santos, estão à frente da Aliança Democrática (AD) nas intenções de voto dos portugueses. O Chega está também a subir e a aproximar-se da coligação de direita.

Segundo a sondagem, mais de um quarto dos inquiridos (26,4%) admitiu votar no PS: já a AD recolheu 20,8% das intenções de voto. O Chega averbou 16,6% das preferências dos portugueses.

No que diz respeito à formação de Governo, a direita teria a maioria dos votos (42,8%), embora precisasse do apoio do partido de André Ventura. No entanto, a esquerda surge no encalço a uma pequena margem, com 41,2% das intenções de voto, apenas menos 1,5 pontos percentuais face aos partidos de direita.

Há ainda 14,5% dos portugueses indecisos, embora 95% tenha garantido que pretende ir votar a 10 de março: de acordo com os autores do barómetro, “a decisão de abstenção é muito mais conjuntural do que estrutural”, ou seja, menos por convicção e mais por imprevistos de última hora.

Entre os indecisos, quatro em cada 10 não sabe em quem votar, o que perfaz 42,5% dos que vão chegar às urnas sem um partido favorito.

O Bloco de Esquerda quase duplica os votos face a 2022 – passa de 4,4 para 7,4%. A Iniciativa Liberal revelou um ligeiro crescimento, de 4,9 para 5,4%, enquanto a CDU desce para menos de 4%. Entre os partidos com deputado único na Assembleia da República, o PAN chega aos 2,3% e o Livre repete o resultado de 2022, com 1,3%.

Entre os eleitores já com o voto decidido, o Chega está em situação de empate técnico com a AD, com dois em cada 10 a assumirem o voto no partido, uma diferença de menos de 3% em relação à coligação PSD-CDS/PP-PPM. Já um terço dos eleitores sabe que pretende votar PS.

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