PS cinco pontos à frente da AD, mas partidos à direita têm vantagem sobre a esquerda, aponta sondagem

A três semanas das eleições, Pedro Nuno Santos mantém a vantagem sobre Luís Montenegro (33,1 para 27,7%), segundo apontou esta segunda-feira uma sondagem da ‘Aximage0 para o ‘Jornal de Notícias’: em contraciclo, os partidos à direita voltam a subir nas intenções de voto dos portugueses, em cinco pontos percentuais – o Chega somou 16,4%, um valor claramente superior aos quatro partidos seguintes: um Bloco de Esquerda em queda (6,3%), Iniciativa Liberal (4,9%), PAN (3,3%) e o Livre em crescimento (2,8%). Por último, chega a CDU, com apenas 2,3%.

O PS obteve, desta forma, uma vitória curta: apesar da distância para a AD, seria difícil conseguir uma maioria parlamentar com uma nova geringonça: os partidos à esquerda somam 44%, menos do que os 49% para os de direita. Mesmo que englobasse o PAN, ficar-se-ia pelos 48%.

A sondagem apontou ainda uma larga fatia de indecisos, que se cifrou em 7,7%, sendo que 24% dos inquiridos só decidem o voto mais perto das eleições legislativas, agendadas para 10 de março.

A AD de Luís Montenegro, lembrou o jornal diário, tem uma votação menos expressiva da registada por Pedro Passos Coelho em 2015 (39%), em coligação com o CDS/PP, e menos três pontos do que somaram os dois partidos nas legislativas de 2022.

No entanto, quando inquiridos sobre quem tem mais hipóteses de se tornar primeiro-ministro, a vantagem dos últimos meses de Pedro Nuno Santos tem-se esbatido: em dezembro, 51% apontavam para o líder do PS, contra apenas 29% para Luís Montenegro. Um mês volvido, o socialista é a escolha de 43%, enquanto o responsável da AD subiu para 40%.

Por último, a direita tem conquistado as intenções de voto dos portugueses – a vantagem cresceu de três para cinco pontos. Para os portugueses, não haverá maioria absoluta nas eleições legislativas (72%): se for o PS a vencer, a maioria (53%) defende que sejam feitos acordos ou coligações com outros partidos, com o Bloco de Esquerda à cabeça. Já se for a AD, o Chega é o parceiro preferido (49%) – 30% dos inquiridos disseram que uma eventual participação do Chega no Governo é positiva.

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