PS ainda sobe mas Rui Rio recupera na campanha
Sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI, mostra que Rui Rio saiu favorecido depois do debate com António Costa.
O presidente social-democrata parece ter beneficiado da sua prestação no primeiro frente a frente televisivo com o secretário-geral socialista. O trabalho de campo da sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI arrancou no dia seguinte e, quando se perguntou aos eleitores se mudaram a sua opinião sobre os candidatos, Rui Rio leva a melhor com um saldo positivo de 18,8 pontos percentuais.
Em sentido contrário, o que os inquiridos recordam de António Costa atiram-no para um saldo negativo de 8,4 pontos percentuais (mais gente a piorar do que a melhorar a sua opinião sobre o atual primeiro-ministro), numa semana marcada pelo regresso da polémica em torno das golas, que levou à demissão do secretário de Estado da Proteção Civil.
Ainda assim, se as eleições fossem hoje, o PS venceria as legislativas com 40,6% dos votos, contra 26,6% do PSD. Em relação aos resultados da última sondagem, na semana passada, os socialistas reforçam a sua votação em 1,4 pontos percentuais, mas a recuperação mais forte é registada pelo Partido Social Democrata, que sobe 3,3 pontos percentuais.
Em terceiro, o Bloco de Esquerda desce de 10% para 8,8%. A CDU também tem um recuo de 7,7 para 6,8%. O CDS, em quinto nesta sondagem, desliza dos 5,6% para os 5,2. O PAN sobe umas décimas: de 3,2% para 3,6%. O Aliança, de Santana Lopes, desliza quatro décimas e tem agora 1,1%. E o Iniciativa Liberal, que chegou a ter 1,3% no barómetro de agosto, está agora com um irrelevante meio ponto percentual.
Feitas as contas ao valor da “geringonça” no mercado eleitoral, a soma dos três partidos é agora de 56,2%, o que representa uma ligeira descida. Ao contrário, o conjunto do bloco da Direita (que inclui, além de PSD e CDS, o Aliança e o Iniciativa Liberal) sobe para os 33,4%.
Os inquiridos foram também questionados sobre uma maioria absoluta. A grande maioria dos entrevistados, 61,8%, manifesta-se desfavorável a este resultado eleitoral e apenas 29,8% defende uma maioria no dia 6 de outubro.
Esta sondagem foi feita com uma amostra de 600 entrevistas que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%.