Profissionais da ciência manifestam-se esta tarde em Lisboa contra a precariedade no trabalho

Esta quarta-feira, vários sindicatos e estruturas representativas do setor da Educação, entre os quais o Sindicato Nacional do Ensino Superior, vão juntar-se para uma manifestação nacional contra a Precariedade na Ciência: a iniciativa vai decorrer em Lisboa às 14h30, com concentração em frente ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (Avenida Infante Santo, em Lisboa), sendo que o desfile passará pela sede da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e terá como destino a Assembleia da República.

A manifestação é convocada por várias estruturas, incluindo Snesup, Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia, Organização dos Trabalhadores Científicos, Associação dos Bolseiros de Investigação Científica e Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis.

“Esta é uma manifestação nacional contra a precariedade na ciência dirigida a todos os trabalhadores científicos, independentemente do seu tipo de vínculo laboral (contrato de trabalho, contrato de bolsa de investigação ou vínculo pontual), da sua função (investigadores, docentes, técnicos, gestores de ciência e profissionais com funções próximas) ou do seu grau académico (doutorados e não-doutorados)”, refere o comunicado das estruturas sindicais.

“Esta manifestação tem como principal propósito exigir que o Governo, em particular, o Ministério da Educação, Ciência e da Inovação, e as Instituições de Ensino Superior e de Ciência deem uma resposta efetiva e imediata que ponha fim à precarização dos vínculos que abrangem investigadores, falsos docentes convidados, gestores e comunicadores de ciência e técnicos de investigação”, apontou.

Entre as reivindicações estão:

– a garantia de financiamento consistente para o emprego científico de doutorados;
– a garantia de um mecanismo permanente de financiamento para a contratação para a carreira de investigação científica;
– a revogação do Estatuto do Bolseiro de Investigação e a substituição de todas as bolsas por contratos de trabalho;
– a integração permanente nas carreiras dos trabalhadores que desempenham funções técnicas, de gestão de ciência ou funções próximas;
– a integração permanente nas carreiras dos falsos docentes convidados;
– o fim ao subfinanciamento crónico das Instituições de Ensino Superior e de Ciência;
– a democratização das Instituições de Ensino Superior e Ciência.

Ler Mais



Comentários
Loading...