Produção da Galp aumentou 21% no terceiro trimestre

Os resultados, publicados na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visam fornecer as condições macroeconómicas, operacionais e comerciais a que a Galp esteve sujeita no terceiro trimestre de 2019.

Na informação enviada à CMVM, a empresa frisa que os dados disponíveis são valores preliminares e que toda a informação está sujeita a alterações e pode diferir dos resultados a publicar no dia 22 de outubro.

A produção média no indicador “working interest” – a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações — registou igualmente um crescimento de 21% face ao mesmo período do ano passado, fixando-se nos 125,5 mil barris por dia.

Os dados preliminares do terceiro trimestre do ano dão conta de um crescimento da produção de petróleo em Angola de 7,4 mil barris/dia no trimestre homólogo para 12,7 mil barris por dia, um aumento de 72%. Essa subida é “suportada pelo contínuo ramp-up do Bloco 32?, em Angola explica a empresa.

No Brasil, a atividade de exploração e produção da Galp cresceu 17%, passando de 94,9 mil barris diários no terceiro trimestre de 2018, para 111,3 mil no mesmo período deste ano. A empresa destaca, a este nível, o campo de Lula, no Brasil, onde “a FPSO Lula Extremo Sul atingiu o plateau de produção de petróleo”.

No sentido contrário, a refinação e distribuição registaram uma quebra de 26% nas matérias primas processadas e de 13% nas vendas de produtos refinados relativamente ao período homólogo.

As vendas totais de gás natural ou liquefeito caíram 11% e as vendas a clientes diretos desceram 6%, principalmente devido aos menores volumes vendidos nos segmentos electroprodutor e industrial.

Durante o terceiro trimestre do ano decorreram operações de manutenção planeadas na refinaria de Sines, sobretudo focadas na unidade de destilação atmosférica, “tendo sido também implementados projetos de eficiência energética em unidades chave desta refinaria no âmbito das iniciativas ‘+$1/boe‘”, recorda a empresa, sublinhando que, adicionalmente, em setembro, se verificaram “restrições operacionais que resultaram na menor utilização das unidades de conversão da refinaria de Sines”.

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