Procura casa para arrendar? Oferta disparou mais de 80% no início do ano

O “stock” do parque habitacional português disponível para arrendar no primeiro trimestre de 2024 subiu 81%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com os dados do portal idealista, a oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu em 19 capitais de distrito no último ano, numa lista liderada por Bragança (191%), Porto (129%), Leiria (128%), Lisboa (102%), Aveiro (99%), Braga (92%), Coimbra (84%) como as capitais de distrito onde “stock” para arrendar casa mais aumentou.

Seguem-se Castelo Branco (73%), Faro (71%), Vila Real (67%), Beja (64%), Funchal (55%), Setúbal (55%), Guarda (29%), Évora (28%), Ponta Delgada (17%), Santarém (10%), Portalegre (8%) e Viseu (3%).

Por outro lado, em Viana do Castelo a oferta diminuiu 2%, sendo a única cidade analisada onde o “stock” desceu.

Numa análise por distritos, Bragança liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 153%. Seguiram-se os distritos de Leiria (119%), Porto (103%), Lisboa (87%), Braga (83%), Aveiro (75%), Coimbra (72%), Faro (65%), Castelo Branco (64%), Santarém (52%), Guarda (50%), ilha da Madeira (50%) e Setúbal (50%).

Com aumentos inferiores a 50%, estão Évora (34%), Beja (33%), Portalegre (33%), Viana do Castelo (30%), Viseu (27%), Vila Real (19%) e Ilha de São Miguel (12%).

“Algumas iniciativas implementadas pelo anterior Governo no setor da habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento em Portugal, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar. As restrições ao Alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também ter contribuído para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado”, explica Ruben Marques, porta-voz do idealista.

No entanto, acrescenta o especialista, “os próximos meses serão decisivos para observar o comportamento do mercado de arrendamento, tendo em conta a evolução do contexto económico e político, nomeadamente a revogação de algumas medidas do Mais Habitação tal como anunciou recentemente o novo Governo.”

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