Principal empresa de educação chinesa demitiu 60 mil pessoas após a repressão de Pequim

A New Oriental Education demitiu no ano passado cerca de 60 mil funcionários como forma de lidar com as consequências da ampla revisão da indústria de Pequim.

A maior empresa de educação privada da China por capitalização de mercado — New Oriental Education  — foi uma das maiores vítimas das restrições generalizadas impostas ao setor privado em cerca de 100 mil milhões de euros, uma vez que foram recuperadas as regras anunciadas em julho que proibiam serviços de ATL com fins lucrativos, e impediam essas empresas de lucrar ou aumentar o seu capital. A justificação deve-se ao facto deste ser um extra que sobrecarregava aos despesas dos pais, contribuindo para a desigualdade social.

Yu Minhong, o bilionário fundador da New Oriental Education, confirmou a notícia através de um post feito através da sua conta pessoal no WeChat, acrescentando que a empresa encontrou “muitas mudanças em 2021”, culpando as demissões que foram feitas às “políticas, pandemia e relações internacionais”. A New Oriental Education, conhecida pelos seus serviços após o horário escolar, tinha mais de 88 mil funcionários em tempo integral e cerca de 17 mil professores e funcionários contratados até maio, de acordo com o último relatório anual.

A TAL Education (TAL), outra empresa chinesa do mesmo setor, anunciou em novembro que iria mudar o seu foco de ensino dos currículos escolares do jardim de infância para o nono ano, e que irá passar a ter outras disciplinas, como música e desporto. Ao mesmo tempo, pretende expandir-se para o exterior.

 

 

 

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