Primeiras horas de Trump na Casa Branca vão trazer mudanças a um ritmo “nunca visto na história” em três áreas chave: saiba quais

As primeiras horas do mandato do recém-eleito presidente do EUA, Donald Trump, vão promover mudanças a um ritmo “nunca visto na história” para sinalizar uma rotura drástica com o Governo de Joe Biden, prometeram fontes da sua equipa de transição, citadas pela ‘NBC News’: as política que incluem deportações em larga escala, garantiram, vão ter primazia.

De acordo com a publicação, Trump está a preparar-se para, no primeiro dia, anular políticas específicas colocadas em prática por Biden. Entre estas, estão:

• As deportações rápidas e em larga escala de imigrantes ilegais

• Fim do reembolso de viagens para militares que procurem consultas de aborto

• Restringir o acesso dos membros transgéneros do serviço a cuidados de afirmação de género.

Mas boa parte do primeiro dia vai estar concentrado em deter a imigração ilegal, que foi a peça central da candidatura de Trump à Casa Branca: é expectável que assine até cinco ordens executivas destinadas a lidar somente com esta questão, após a tomada de posse, a 20 de janeiro. “Sem dúvida, haverá muita movimentação rapidamente, provavelmente no primeiro dia, na frente da imigração”, sustentou um importante aliado de Trump. “Haverá um esforço para fazer uma grande apresentação inicial e se impor para mostrar que as suas promessas de campanha não foram vazias.”

No entanto, algumas promessas de campanha podem ser difíceis de implementar: a deportação de pessoas na escala pretendida será um desafio logístico que pode demorar anos. Também permanecem questões sobre os cortes de impostos prometidos. No entanto, a sua promessa de acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em apenas 24 horas seria quase impossível.

Stephen Moore, conselheiro económico sênior da campanha de Trump, disse à ‘NBC News’: “O que é preciso entender é que Trump não é idiota. Ele sabe que tem dois ou três anos no máximo para fazer qualquer coisa. Depois torna-se um ‘pato manco’ e começamos a falar sobre a eleição presidencial em 2028.”