Primavera ‘rima’ com alergias: saiba os cuidados que deve ter para evitar sintomas nesta altura mais complicada
A aproximação da primavera vai ser uma dor de cabeça para milhares de portugueses. Nariz entupido, espirros, comichão, olhos vermelhos ou tosse: para quem sofre de alergias aos pólenes, vai ser um problema com o aumento das temperaturas, que vai fazer maiores concentrações no ar.
Os pólenes que mais causam alergias em Portugal são o das gramíneas, das parietárias e depois o da oliveira. E é na primavera que estes existem em maior concentração na atmosfera.
“O pólen do cipreste é habitualmente de dezembro a março e por isso está a terminar. O que nos vai preocupar agora são os pólenes de gramíneas, das parietárias, da oliveira. O do plátano, que dá habitualmente aquele algodão, também vai aumentando nesta altura do ano, apesar de não ser um dos pólenes mais preocupantes”, sublinhou Pedro Carreiro Martins, em declarações à ‘CNN Portugal’.
E o que fazer para evitar os sintomas?
Os sintomas de doença alérgica podem afetar profundamente a qualidade de vida dos doentes. Tendem a persistir durante um longo período de tempo e normalmente agravam-se: somente 8% dos doentes apresenta remissão clínica espontânea, ou seja, deixa de ter sintomas sem tratamento.
A gravidade das manifestações alérgicas depende da concentração de pólen na atmosfera mas também a exposição do indivíduo, pelo que são necessárias medidas de proteção. E quais são?
. estar atento à divulgação dos boletins clínicos que são publicados pela SPAIC, referiu o médico;
. “quem tem alergias na primavera deve tomar a sua medicação e não tomar só a medicação quando precisa”;
. nos dias de maiores picos clínicos, “evitar caminhadas ao ar livre” e “evitar praticar exercício físico no exterior”;
. na rua, “utilizar óculos escuros, que acabam por ser uma proteção”;
. se andar de carro deve “fechar os vidros para os pólenes não entrarem”;
. os motociclistas devem usar “capacete integral”.