Prepare a carteira: Outubro começa com aumentos no gás e na eletricidade. Saiba quanto vai encarecer a sua fatura
O mês de outubro arranca com más notícias para as carteiras dos portugueses. A partir de hoje, os preços do gás e da eletricidade (apenas na Galp) vão sofrer aumentos, o que significa que as faturas ficarão mais pesadas.
A partir do dia 1 de outubro, as famílias que se encontram no mercado regulado de gás natural vão enfrentar um aumento de 6,9% no preço. De acordo com as previsões, este aumento representará um acréscimo entre 0,88 euros e 1,68 euros na fatura mensal para os tipos de consumo mais comuns, como os de um casal sem filhos ou de um casal com dois filhos. Estes valores já incluem taxas e impostos.
No mercado livre, os preços aplicados aos clientes finais continuam a variar de acordo com os comercializadores e dependem dos contratos estabelecidos.
O regulador reforça que, em ambos os mercados, o preço final reflete as tarifas de Acesso às Redes, que cobrem os custos das infraestruturas de rede e são reguladas pela ERSE.
Já os clientes que beneficiam da tarifa social continuarão a usufruir de um desconto de 31,2%, tanto no mercado regulado como no livre. Este desconto é calculado com base nos preços praticados no mercado regulado.
No caso da luz, os preços vão manter-se estáveis, com exceção dos clientes da Galp. Para estes, a fatura da eletricidade vai ficar, em média, 9% mais cara, refletindo o aumento do custo de aquisição de energia, adiantou a petrolífera.
Para um casal sem filhos, com uma potência contratada de 3,45 kilovoltamperes (kVa), pode estar em causa uma subida média de 2,6 euros na fatura mensal de eletricidade.
Já para um casal sem filhos no primeiro escalão de consumo de gás natural pode representar um aumento médio de 2,3 euros, sendo que a estes valores acrescem o IVA e outras taxas.
Segundo a empresa, não se registam subidas nas tarifas desde outubro de 2023 e os agravamentos agora anunciados refletem o aumento do custo de aquisição da energia nos mercados internacionais.
Conforme detalhou, estas subidas vão incluir o aumento de 5% das tarifas de acesso à rede (TAR) de gás natural, que também entra em vigor em outubro.
*com Lusa